Exigida conservação dos bens públicos
A coordenadora do grupo de acompanhamento do Secretariado do Bureau Político do MPLA à província do Cuando Cubango exortou, sábado último, os militantes, sobretudo afectos à função pública, a pautarem por uma gestão transparente dos bens públicos postos à sua disposição, para o êxito do projecto de governo do partido.
Maricel Capama, que falava no final da reunião ordinária do Comité Provincial do MPLA, realizada na cidade de Menongue, disse que o partido vai continuar a responsabilizar civil e criminalmente os militantes desonestos ou que trabalhem desalinhados com o lema “corrigir o que está mal e melhorar o que está bem”.
“Todos os militantes devem ser potenciais fiscais e denunciar às autoridades competentes, quando um determinado bem ou serviço esteja a ser alvo de desvio das normas cívicas e morais. Continuamos a defender que as pessoas devem pautar por uma gestão assente no princípio da transparência”, afirmou o político, que pediu aos dirigentes, militantes, amigos e simpatizantes do partido na região a apoiarem, incondicionalmente, o presidente do MPLA e da República, na condução de todo o processo económico e político do país, com vista ao combate à corrupção, impunidade e nepotismo, visando a boa gestão da coisa pública.
Três frentes
O primeiro secretário do MPLA no Cuando Cubango, Júlio Bessa, elegeu as localidades de Licua (Mavinga), Vissati (Cuchi) e Missombo (Menongue), como as três principais frentes para a produção agrícola, com vista a tornar a população autosuficiente em termos alimentares, a partir de 2020.
Nas três áreas definidas, o governo da província vai promover uma produção agrícola a qualquer período do ano, para que a população não dependa de terceiros, caso venha a registar-se escassez de chuvas durante o ano agrícola em curso, referiu Bessa, acrescentando que cada aldeia do Cuando Cubango deve ser capaz de produzir o que necessita, visto que a maior parte delas fica próximo de um curso ou fontenário de água.
Júlio Bessa referiu que o turismo na província está ameaçado por causa das queimadas e da caça furtiva. Declarou que estes males estão a dizimar milhares de animais selvagens, que são a principal atracção.
Salientou ser necessário trabalhar-se com afinco para se acabar com tais práticas, que considerou “pouco abonatórias.” Salientou que “os turistas não virão ao Cuando Cubango para verem os animais de estimação.”