Jornal de Angola

UE apoia programa de monitoriza­ção

- Victorino Joaquim

A União Europeia (UE) disponibil­izou perto de oito milhões de euros para apoiar as organizaçõ­es da sociedade civil na implementa­ção do Programa de Consolidaç­ão dos Sistemas de Governação Económica e de Gestão das Finanças Públicas nos PALOP e Timor Leste (PRO PALOP-TL).

O gestor de projectos do PRO PALOP-TL Paulo Leitão, que anunciou o financiame­nto, em Luanda, afirmou que UE cedeu 7,7 milhões de euros para a implementa­ção do programa num período global de oito anos, divididos em duas fases, estando, neste momento, na segunda fase.

O projecto visa melhorar e tornar mais eficaz o controlo externo, político e judicial, bem como civil das políticas públicas nos PALOP e Timor Leste, para uma utilização mais eficiente dos recursos públicos.

Paulo Leitão, que falava ao Jornal de Angola à margem de uma mesa-redonda sobre “O Ciclo Orçamental”, realizada há uma semana, em Luanda, explicou ainda que o programa resulta de uma parceria estratégic­a entre a UE e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvi­mento (PNUD).

A implementa­ção incide sobre o reforço das capacidade­s das organizaçõ­es da sociedade civil e instituiçõ­es superiores de controlo das contas públicas (como Tribunal de Contas, o Parlamento e o Ministério das Finanças), para garantir uma supervisão legislativ­a eficaz e a monitoriza­ção social do sistema das finanças públicas, transparên­cia, acesso à informação e maior abertura nos ciclos orçamentai­s. O reforço da parceria e partilha de boas práticas, bem como o diálogo entre as instituiçõ­es superiores de controlo das contas públicas e as organizaçõ­es da sociedade civil angolana, também figuram entre os objectivos. “Tudo isto visa a melhoria da governação económica nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor Leste”, declarou.

Segundo o responsáve­l, a União Europeia considera importante o papel das organizaçõ­es da sociedade civil no que concerne à análise das contas públicas, particular­mente, no Orçamento Geral do Estado (OGE).

Ao intervir na cerimónia

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