Estados Unidos apoiam mapeamento de startups
Duzentos e quinze mil dólares é o montante disponibilizado pela Embaixada dos Estados Unidos em Angola para a implementação do programa “Quem Quer ser Empreendedor”, que vai mapear o ecossistema de startups com potencialidades de se tornarem empresas operacionais e prontas para o investimento na economia angolana.
A informação foi avançada pela adida cultural da Embaixada dos Estados Unidos, Nafeecah Allen, quando discursava na abertura da 4ª Semana Global do Empreendedorismo em Angola, realizada ontem à tarde, em Luanda, durante a qual os órgãos de comunicação social foram informados sobre a realização do certame, que, até domingo, congrega, em Luanda, mais de meia centena de operadores com iniciativas no sector das tecnologias.
O empreendedorismo, lembrou Nafeecah Allen, tem uma longa tradição nos Estados Unidos, na medida em que os empreendedores “desempenham um papel importante” na procura de soluções, impulsionando o desenvolvimento e garantindo prosperidade através do desenvolvimento económico e social.
Nafeecash Allen acrescentou que, na actualidade, existe uma grande tendência para a aposta na inovação por parte dos empresários, numa altura em que o sucesso dos projectos está subjacente à melhoria da qualidade de vida de milhões de cidadãos, com forte pendor no empoderamento das mulheres, um grupo quase sempre relegado para segundo plano.
“O Governo dos Estados Unidos acredita que o sucesso de África e de Angola, em particular, depende do engajamento efectivo de pessoas habilitadas para impulsionar o desenvolvimento a longo prazo, pois acreditamos que quando as mulheres tiverem acesso aos recursos, a nação, a sub-região e o continente prosperarão de modo sustentável”, acrescentou.
A Semana do Empreededorismo Global em Angola começou a ser assinalada em 2016. A presente edição contempla a realização de vários eventos em Luanda e no município do Soyo, província do Zaire. Destaque para a participação da norte-americana Zakiyaq Johnson, especialista em inclusão social, diversidade e estratégia, com vasta experiência em desenvolvimento internacional, fundadora da ODARA Solutions e mentora da iniciativa para mulheres negras “Women Disrupt Initiative”.
Das 800 empresas startups inscritas, apenas 50 ficaram habilitadas para a segunda etapa, devendo nova triagem fazer apurar 20, nímero que vai dar lugar às cinco últimas que terão um acompanhamento especial durante três meses de gestão e 10 mil dólares para cada.