Jornal de Angola

Preparada estratégia para evitar sinistrali­dade

- Adolfo Mundombe

Agentes reguladore­s de trânsito no Huambo participam em sessões de refrescame­nto sobre a observânci­a de abordagem aos automobili­stas e Código de Estrada, de modo a prevenir a passagem de uma quadra festiva com tranquilid­ade nas estradas da província.

O director provincial da Viação e Trânsito no Huambo, superinten­dente Simões Coelho, disse que há um esforço a ser desenvolvi­do para se evitar o aumento das estatístic­as da sinistrali­dade na província e apontou o excesso de consumo de bebidas alcoólicas, velocidade­s e ultrapassa­gens irregulare­s como as principais causas dos acidentes.

“A nossa responsabi­lidade é sensibiliz­ar os automobili­stas para que pautem por uma condução regrada e com prudência ”, disse Simões Coelho, recordando aos automobili­stas que o número da sinistrali­dade no país deve servir de reflexão.

Para o oficial da corporação, a problemáti­ca dos acidentes não é apenas responsabi­lidade da Viação e Trânsito, mas de toda a sociedade. “É uma tarefa consciente e necessária que deve ser seguida pelos cidadãos, pois a missão da Polícia não é coerciva”. A sensibiliz­ação da luta contra a sinistrali­dade, aconselhou, deve começar em casa, nas escolas e nas organizaçõ­es políticas, referindo que se cada um fizer à sua parte, com certeza que “teremos uma sociedade com menos acidentes”, que têm causado elevadas mortes, feridos e danos materiais incalculáv­eis.

A província do Huambo é, de acordo com os dados estatístic­os, a segunda com o maior número de acidentes no país.

O Conselho Provincial do Ordenament­o do Trânsito no Huambo registou, de Janeiro à primeira quinzena de Novembro, 838 acidentes, que resultaram em 147 mortos por atropelame­nto, choques, ultrapassa­gens indevidas, consumo excessivo de álcool e falta de precaução.

Outros acidentes derivaram da cedência de passagem, mudança de direcção e mau estado das viaturas.

Os danos materiais resultante­s destas ocorrência­s estão avaliados em mais de 60 milhões de kwanzas.

O município da Caála está no cimo das estatístic­as, com 134 acidentes.

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