Seleccionador considera haver equilíbrio no grupo de Angola
José Silvestre “Pelé”, treinador da Selecção Nacional Sub20 de Futebol, considerou, ontem, que os Palanquinhas estão num grupo equilibrado no torneio da Taça Cosafa, a ter lugar de 4 a 14 de Dezembro, na Zâmbia.
“É um grupo equilibrado. Penso que temos de trabalhar arduamente, se quisermos passar para a outra fase. O que nos resta é trabalhar. Agora vamos recolher todos os dados sobre os adversários, para termos uma ideia global”, disse o técnico, ao Jornal de Angola, após a sessão de treino realizada no Estádio Nacional da Cidadela.
No torneio do Conselho das Associações de Futebol da África Austral (Cosafa), Angola está no Grupo C, ao lado de Moçambique, e-Swatini e Ilhas Seychelles.
Na edição anterior, os Palanquinhas ocuparam a terceira posição do torneio, após triunfo sobre a Zâmbia, por 2-1, no Estádio Nkana, no dia 13 de Dezembro de 2018
Os Sub-20 voltam a treinar hoje, às 8h00, com objectivo de melhorar as situações de jogo e a finalização, no campo anexo do Estádio Nacional 11 de Novembro, no município do Kilamba Kiaxi.
Na quarta-feira, às 8h00, a Selecção Nacional disputa um jogo treino com a equipa principal do Progresso Sambizanga, na Cidadela, para o corpo técnico observar e avaliar o comportamento competitivo do grupo de trabalho.
Ontem, na primeira sessão dos trabalhos da semana, na Cidadela, depois dos exercícios para a recuperação dos jogadores José Silvestre “Pelé” orientou um treino baseado nos aspectos de jogo, com várias interrupções para a correcção de alguns movimentos tácticos.
No treino, saltou à vista as ausências dos atletas Gegé, Afonso, David, Geovani e Avó, dispensados pelo corpo técnico para realizarem provas escolares.
Silvestre “Pelé” mostrouse preocupado com as ausências injustificadas de Telson e Maestro, ambos da Academia de Futebol de Angola (AFA). “Acredito que brevemente estarão com o grupo, de forma a fazermos um trabalho de conjunto, onde a mensagem chega a todos de uma só vez”, sublinhou.
O tetracampeonato do mundo Sub-17 de futebol já não representa um sonho, mas sim uma realidade para a selecção do Brasil e os brasileiros no geral. A vitória sobre o rival e carrasco México, na noite de domingo, em Brasília, madrugada de ontem, em Angola, na final da 18ª edição do mundial da categoria, acabou por confirmar isso.
A conquista brasileira, conseguida em mais um desafio jogado com muita alma e coração, acabou também com o jejum de 16 anos e o amargo de boca sobre os mexicanos, que no mundial de 2005, no Peru, haviam ganho aos brasileiros por 3-0.
Desta vez foi tudo diferente. Os brasileiros foram vitoriosos. Mas, mesmo assim, tiveram que sofrer bastante, pois até aos 84 minutos, período que Kaio Jorge, de penálti, marcou o primeiro golo dos anfitriões, o Brasil perdia por 1-0.
O sofrimento era enorme, quer dentro de campo quer nas bancadas, mas a fé na reviravolta era maior ainda. E, à semelhança do que aconteceu no jogo das meiasfinais, frente à selecção francesa, Guilherme Dallo Déa teve que tirar do banco de suplentes, um “discípulo” de luxo: Lázaro Marques.
O jogador do Flamengo, no penúltimo minuto do tempo de compensação, aos 90+3', num grande cruzamento do lateral Yan Couto, não só fez o golo da reviravolta no marcador, que “ressuscitou” a esperança de uma nação inteira, como garantiu a conquista do título e do tetracampeonato para o Brasil.
A final jogada no Estádio “Bezerrão”, no Gama DF, em Brasília, foi bastante disputada. Os brasileiros tiveram várias oportunidades de golo, quer na primeira quer na segunda parte, mas, em duas ocasiões o travessão e noutras o guarda-redes Garcia não permitiram que isso acontecesse.
E, nesse quesito, os mexicanos acabaram por ser os melhores. Fazendo um jogo bastante inteligente, obrigaram o adversário a expor-se muito e numa jogada de mestre, aos 64 minutos, acabaram, durante alguns minutos, por “congelar” o Bezerrão com o golo marcado por Olivan.
Mas, quando tudo parecia perdido para os canarinhos, a força mental e a determinação dos anfitriões, “empurrados” pelos adeptos, conseguiram com que o '4-3-3' de Dallo Déa fosse mais forte do que o '4-2-3-1' de Marco Ruiz.