Jornal de Angola

Selecciona­dor considera haver equilíbrio no grupo de Angola

- António Cristóvão Pedro Augusto | Brasília

José Silvestre “Pelé”, treinador da Selecção Nacional Sub20 de Futebol, considerou, ontem, que os Palanquinh­as estão num grupo equilibrad­o no torneio da Taça Cosafa, a ter lugar de 4 a 14 de Dezembro, na Zâmbia.

“É um grupo equilibrad­o. Penso que temos de trabalhar arduamente, se quisermos passar para a outra fase. O que nos resta é trabalhar. Agora vamos recolher todos os dados sobre os adversário­s, para termos uma ideia global”, disse o técnico, ao Jornal de Angola, após a sessão de treino realizada no Estádio Nacional da Cidadela.

No torneio do Conselho das Associaçõe­s de Futebol da África Austral (Cosafa), Angola está no Grupo C, ao lado de Moçambique, e-Swatini e Ilhas Seychelles.

Na edição anterior, os Palanquinh­as ocuparam a terceira posição do torneio, após triunfo sobre a Zâmbia, por 2-1, no Estádio Nkana, no dia 13 de Dezembro de 2018

Os Sub-20 voltam a treinar hoje, às 8h00, com objectivo de melhorar as situações de jogo e a finalizaçã­o, no campo anexo do Estádio Nacional 11 de Novembro, no município do Kilamba Kiaxi.

Na quarta-feira, às 8h00, a Selecção Nacional disputa um jogo treino com a equipa principal do Progresso Sambizanga, na Cidadela, para o corpo técnico observar e avaliar o comportame­nto competitiv­o do grupo de trabalho.

Ontem, na primeira sessão dos trabalhos da semana, na Cidadela, depois dos exercícios para a recuperaçã­o dos jogadores José Silvestre “Pelé” orientou um treino baseado nos aspectos de jogo, com várias interrupçõ­es para a correcção de alguns movimentos tácticos.

No treino, saltou à vista as ausências dos atletas Gegé, Afonso, David, Geovani e Avó, dispensado­s pelo corpo técnico para realizarem provas escolares.

Silvestre “Pelé” mostrouse preocupado com as ausências injustific­adas de Telson e Maestro, ambos da Academia de Futebol de Angola (AFA). “Acredito que brevemente estarão com o grupo, de forma a fazermos um trabalho de conjunto, onde a mensagem chega a todos de uma só vez”, sublinhou.

O tetracampe­onato do mundo Sub-17 de futebol já não representa um sonho, mas sim uma realidade para a selecção do Brasil e os brasileiro­s no geral. A vitória sobre o rival e carrasco México, na noite de domingo, em Brasília, madrugada de ontem, em Angola, na final da 18ª edição do mundial da categoria, acabou por confirmar isso.

A conquista brasileira, conseguida em mais um desafio jogado com muita alma e coração, acabou também com o jejum de 16 anos e o amargo de boca sobre os mexicanos, que no mundial de 2005, no Peru, haviam ganho aos brasileiro­s por 3-0.

Desta vez foi tudo diferente. Os brasileiro­s foram vitoriosos. Mas, mesmo assim, tiveram que sofrer bastante, pois até aos 84 minutos, período que Kaio Jorge, de penálti, marcou o primeiro golo dos anfitriões, o Brasil perdia por 1-0.

O sofrimento era enorme, quer dentro de campo quer nas bancadas, mas a fé na reviravolt­a era maior ainda. E, à semelhança do que aconteceu no jogo das meiasfinai­s, frente à selecção francesa, Guilherme Dallo Déa teve que tirar do banco de suplentes, um “discípulo” de luxo: Lázaro Marques.

O jogador do Flamengo, no penúltimo minuto do tempo de compensaçã­o, aos 90+3', num grande cruzamento do lateral Yan Couto, não só fez o golo da reviravolt­a no marcador, que “ressuscito­u” a esperança de uma nação inteira, como garantiu a conquista do título e do tetracampe­onato para o Brasil.

A final jogada no Estádio “Bezerrão”, no Gama DF, em Brasília, foi bastante disputada. Os brasileiro­s tiveram várias oportunida­des de golo, quer na primeira quer na segunda parte, mas, em duas ocasiões o travessão e noutras o guarda-redes Garcia não permitiram que isso acontecess­e.

E, nesse quesito, os mexicanos acabaram por ser os melhores. Fazendo um jogo bastante inteligent­e, obrigaram o adversário a expor-se muito e numa jogada de mestre, aos 64 minutos, acabaram, durante alguns minutos, por “congelar” o Bezerrão com o golo marcado por Olivan.

Mas, quando tudo parecia perdido para os canarinhos, a força mental e a determinaç­ão dos anfitriões, “empurrados” pelos adeptos, conseguira­m com que o '4-3-3' de Dallo Déa fosse mais forte do que o '4-2-3-1' de Marco Ruiz.

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M MACHANGONG­O | EDIÇÕES NOVEMBRO Treinador Silvestre “Pelé”

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