Hospital Municipal sem bloco operatório
A falta de um bloco operatório no Hospital Municipal de Malanje consta do gráfico dos principais problemas que a unidade hospitalar vive. A informação foi prestada ao governador provincial de Malanje, Norberto dos Santos “Kwata Kanawa”, que foi constatar o funcionamento do hospital, que nos últimos dias tem conhecido enormes enchentes.
O problema do bloco operatório, de acordo com o director do Hospital Municipal de Malanje, José Ribeiro, pode ser solucionado a partir do próximo ano, com o seu enquadramento no Programa Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).
Informações prestadas ao governador Kwata Kanawa indicam que o hospital dispõe de especialistas para o bloco operatório, mas faltam equipamentos.
O Hospital Municipal de Malanje conta com um banco de urgência, espaço para a realização de consultas externas, serviços de Análises Clínicas, Hemoterapia, Sala de Partos, Oftalmologia, Estomatologia, Raio X, Ecografia, bem como o Programa alargado de Vacinação, Serviços de Testagem Voluntária de VIH e uma morgue com nove gavetas, duas das quais inoperantes.
Um outro constrangimento apresentado pelo director José Ribeiro ao governador, está relacionado com as instalações onde funciona o Hospital Municipal, que não se adequam ao trabalho pretendido. “Estas instalações eram destinadas para um centro de saúde, mas nelas funciona o Hospital Municipal de Malanje”, disse.
O hospital, que conta actualmente com sete médicos, dezasseis enfermeiros e 29 funcionários de apoio hospitalar e administrativos, necessita de mais cinco médicos, dez licenciados em
Enfermagem e 26 técnicos de diagnóstico.
A unidade hospitalar conta com 50 camas para internamento e atende também doentes oriundos de Cacuso e Cangandala.