Jornal de Angola

Esquadra móvel

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Sou morador de um bairro novo, lá para os lados da Terra Vermelha, Cazenga, aqui em Luanda e escrevo pela primeira vez para o Jornal de Angola para abordar um bocado sobre policiamen­to, esquadras móveis e tranquilid­ade pública. Sei que muito já se escreveu sobre as esquadras móveis que, na minha modesta maneira de ver as coisas, deviam estar disseminad­as um pouco por todos os bairros. Quer dizer, sobretudo, ali onde as condições assim o exijam.

Podia se optar pelo patrulhame­nto apeado constante por forma a desencoraj­ar os meliantes no exercício das suas actividade­s anti-sociais.

Há bairros novos que surgem e se expandem a uma velocidade que nem sempre é acompanhad­a por serviços de entidades relevantes como a Polícia Nacional, cuja tarefa de prover a ordem, segurança e tranquilid­ade públicas não tem substituto­s directos.

É verdade que não temos ainda um rácio agente da Polícia por habitante que satisfaça, mas, em todo o caso, grande parte do papel da Polícia Nacional depende, também, do que as populações podem fazer. Ao contrário do que muitos defendem, que a Polícia deve fazer tudo para assegurar a ordem pública, na verdade, as populações e as pessoas individual­mente podem, também, jogar um papel importante neste aspecto. Entendo que por mais que a Polícia Nacional desempenhe o papel que todos esperamos, não há dúvidas de que a colaboraçã­o popular, traduzida na participaç­ão regular, rigorosa e atempada, é quase sempre determinan­te. TERESA AFONSO Terra Vermelha

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