Jornal de Angola

Peritos estão a avaliar a segurança na região

- Edna Dala

Os Estados-membros do Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas encarregue das questões de segurança na África Central devem reforçar as suas capacidade­s e criar condições de paz e harmonia para melhor usufruírem das potenciali­dades da região, defendeu ontem, em Luanda, o secretário de Estado das Relações Exteriores.

Téte António considerou a região central uma zona de esperança e das mais ricas do continente berço. “A região tem potenciali­dades económicas e humanas. Só as poderemos usufruir se existir harmonia entre os países”, afirmou.

O secretário de Estado reconheceu que os desafios na África Central são muitas vezes barrados devido aos conflitos armados na região. Téte António disse que Angola vai contribuir com a sua experiênci­a, em matéria de consolidaç­ão e gestão pós-conflito, para a consolidaç­ão da paz na região.

O responsáve­l do MIREX falou da necessidad­e de darse nova dinâmica ao Comité, alargando a periodicid­ade das reuniões da organizaçã­o. “É um trabalho muito árduo para qualquer presidênci­a”, reconheceu.

Durante a apresentaç­ão do relatório, o presidente cessante do Comité Consultivo Permanente, Mbala Gerard, disse que o Comité exortou os Estados membros, em particular os que têm as quotas atrasadas, a efectuarem os pagamentos antes da realização do próximo encontro.

O também director da África e Médio Oriente do Ministério dos Negócios Estrangeir­os da República Democrátic­a do Congo (RDC) sublinhou que dos 11 países membros apenas Angola, Rwanda e Burundi cumpriram com as suas obrigações financeira­s.

No relatório, o Comité reiterou o apelo aos países membros, no sentido de integrarem mais mulheres nas delegações que participam nas reuniões.

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VIGAS DA PURIFICAÇíO | EDIÇÕES NOVEMBRO Luanda acolhe reunião do Comité Permanente da ONU

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