Mais protecção social para crianças, jovens e idosos
Na abertura do primeiro Ciclo de Conferências Educar para a Cidadania, a Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, pediu mais trabalho para reduzir as desigualdades sociais em todo o país, promovendo a inclusão de crianças, jovens e idosos, com a implementação de medidas do sistema de protecção social.
A Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, destacou, ontem, em Luanda, o contributo do assistente social, educador social e do educador de infância para a cidadania, equidade e qualidade de ensino.
Ana Dias Lourenço, que falava na abertura do primeiro Ciclo de Conferências Educar para a Cidadania, defendeu o empenho de todos para reduzir as desigualdades sociais, promovendo a inclusão das crianças, jovens e idosos, com a implementação de medidas no sistema de protecção social.
O ciclo de conferências é um espaço de reflexão e partilha de conhecimentos sobre os principais desafios dos profissionais que actuam no domínio da intervenção social.
A Primeira-Dama sublinhou que foram criadas duas plataformas, nomeadamente, “Roda do Amor” e “Transforme Vidas, Seja Mulher”, com a finalidade de promover valores e princípios sociais fundamentais.
Explicou que a “Roda do Amor” é dirigida à criança na primeira infância e “Transforme Vidas, Seja Mulher” destina-se a jovens meninas, com o intuito de motivá-las a assumir o seu papel, enquanto agente de mudança e influência na sociedade.
A Primeira-Dama descreveu a inclusão como palavra-chave para um futuro integrado e uma igualdade de oportunidades efectiva. “Chegamos a um ponto do nosso desenvolvimento, em que as intenções devem estar alinhadas. Temos de ser eficientes na prossecução de políticas de educação e integração”, realçou.
Para alcançar o desiderato de uma Angola com mais justiça social, referiu, é preciso garantir uma educação inclusiva, equitativa, de qualidade e promover oportunidades de aprendizagem, ao longo da vida, para todos.
Para a construção deste alicerce, Ana Dias Lourenço destacou “três profissionais imprescindíveis” que precisam de ser mais valorizados no país: assistente social, educador social e educador de infância.
Considerou que estes profissionais desempenham uma função incontornável na promoção da inclusão social de pessoas em situação de risco, excluídas, ou em vulnerabilidade social, através da promoção da formação cívica, fomento dos direitos humanos e igualdade de género.