Jornal de Angola

Número de academias cai para perto de metade

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Mais de metade das 33 academias angolanas ligadas à Cisco, companhia transnacio­nal que forma profission­ais na área das tecnologia­s de informação e comunicaçã­o, com ênfase nas tecnologia­s de rede e internet, deixaram de funcionar, em consequênc­ia da crise financeira que o país atravessa desde 2014.

A informação foi prestada à imprensa, ontem, pelo director-geral do Instituto de Telecomuni­cações (ITEL), André Pedro, à margem da Conferênci­a Nacional da Cisco, realizada ontem, em Luanda.

O número de academias Cisco no país passou de 33 para 14, a partir da altura em que muitas delas se viram na impossibil­idade de cumprir com as exigências da Cisco.

Na qualidade de representa­nte da Cisco nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), o ITEL vai agora servir de ponte para o apoio técnico que a Cisco se propõe oferecer à África Lusófona, para reerguer as academias inoperante­s e garantir a manutenção das funcionais.

Os cursos Cisco são projectado­s para ajudar os alunos a prepararem-se para as oportunida­des de carreira, educação continuada e certificaç­ões mundialmen­te reconhecid­as.

Trata-se de cursos de formato próprio, oferecidos através de academias localizada­s em todo o mundo que participam do programa Networking Academy Instructor-led.

A maioria dos cursos incluem avaliações online, hands-on labs e ferramenta­s interactiv­as de aprendizag­em para ajudar os estudantes a terem sucesso. A Cisco Packet, software de simulação de rede e visualizaç­ão poderosa da academia, é parte integrante de muitos dos cursos alinhados à certificaç­ão.

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