Alterado para Setembro arranque do ano piscatório
Ministra das Pescas e do Mar destaca desempenho do sector tendo frisado a aposta no fomento da aquicultura e do turismo marítimo
O Ministério das Pescas e do Mar decidiu mudar, a partir do próximo ano, de Janeiro para Setembro o arranque do ano piscatório, para dar oportunidade às empresas do sector deixarem de usar embarcações de arrasto e utilizarem meios menos nocivos à biomassa.
A informação foi avançada pela ministra das Pescas e do Mar, à margem do 2º Conselho Consultivo/2019 do sector. Sublinhou que este ano a estratégia do sector centrouse, essencialmente, na diminuição de embarcações de arrasto, que foram substituídas por meios com uma arqueação bruta inferior, que causam menos danos à biomassa. O processo vai continuar em 2020.
“Com o uso de embarcações com arqueação bruta inferior, o sector conseguiu ter maior índice de produtividade, sem provocar danos maiores à biomassa”, afirmou a ministra, apelando aos parceiros do sector no sentido de contribuírem, com o seu trabalho, para o processo de diversificação económica do país. Para o próximo ano, segundo a ministra, o foco será o fomento da exploração do sal, incentivando os investidores a apostarem nesse sub-sector das pescas, para aumentar a produção e promover as exportações desse produto.
Sob o lema “Ministério das Pescas e do Mar numa parceria com o empresariado, rumo ao desenvolvimento sustentável”, o Comselho Consultivo, que decorreu sexta-feira, recomendou aos importadores de sal a requererem as quotas de importação anual em tempo útil, pois a atribuição será semestral para as empresas que estiverem inscritas no balcão.