Jornal de Angola

Baixa de Luanda calma no período da tarde

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Durante o dia de ontem, a função pública trabalhou, apenas, até às 12h30. À tarde, o centro da cidade de Luanda registou menos pessoas nas ruas e avenidas. Pouquíssim­as lojas permanecer­am abertas até ao meio da tarde.

Os restaurant­es e cafés da cidade apressaram-se a encerrar as portas mais cedo, em razão do número de clientes que se esfumou com o fim da jornada laboral de muitos trabalhado­res. Mas vendedores ambulantes não arredaram tão cedo o pé das ruas e, em muitos casos, subiram os preços dos produtos.

A feira criada aos finais de semana e aos feriados, no Largo da Independên­cia, em Luanda, tem muitas bancadas com vários produtos à mostra. Destaca-se, entre os alimentos, o peixe seco, escolhido de propósito para substituir o bacalhau, cujo preço custa os olhos da cara. A roupa, exposta em cabides, tem predominan­temente as cores branca e vermelha, por serem as que são mais procuradas.

Os sem abrigo, adultos e jovens, alguns dos quais ganham o sustento com a cobrança de gorjeta dos espaços de estacionam­ento, tinham o Natal “terminado” antes mesmo de anoitecer. Eram os únicos a deambular pelos passeios da Rainha Njinga, cambaleand­o e a falar em tom alto, fruto do consumo excessivo de bebidas alcoólicas. As paragens de táxis permanecer­am vazias até ao cair da noite. As lutas por uma viagem nos autocarros deixaram, pelo menos por algumas horas, de ser um problema, para alegria de quem nunca tinha feito um trajecto sem constrangi­mentos e solavancos.

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