Liderança do Girabola motiva petrolíferos em África
No Catetão, reina alegria e muita confiança. A liderança do Girabola, apesar do escasso ponto de vantagem, leva o Petro de Luanda a alargar horizontes no Grupo C, de modo a abandonar a última posição, mudança que espera começar a fazer já sábado, nos domínios do Wydad Casablanca.
Personalidade e coragem é o que se pede à equipa comandada pelo espanhol Antonio Cosano, técnico confrontado com a “dor de cabeça” saudável de gerir um plantel de atletas motivados e desejosos de competir. Da baliza ao ataque, regista-se grande concorrência pela titularidade, disposição que explica o ciclo de 12 jogos sem perder, apenas um empate, na prova doméstica.
Sem tempo para prolongar os festejos natalinos, os tricolores voltam a treinar hoje e amanhã no período matinal, antes da viagem à tarde, em voo fretado. A pálida imagem deixada no desaire (0-3), diante do Mamelodi Sundowns da África do Sul, em Pretória, e a igualdade (1-1) consentida ao USMA da Argélia, no 11 de Novembro, fazem parte do passado.
Com mais minutos de utilização, ultrapassado o período conturbado motivado pelo impasse na renovação do contrato, Herenilson surge como pêndulo para o equilíbrio das disputas na zona intermédia, numa estrutura que pode ser alargada por Além e Dany, o último a servir o ataque, onde é chamado a explorar a capacidade de remate à entrada da área.
Terceira colocada do grupo, depois de dois empates, a equipa de Zoran Maki baixou à segunda posição na Liga marroquina, 19 pontos, atrás do Berkane, 20, mercê da derrota (0-1), no clássico diante do Raja, quarto, 17 pontos e menos um jogo. Resta saber de que forma o técnico sérvio vai encarar o árbitro zambiano Janny Sikazwe, de quem guarda as piores recordações da eliminação do 1º de Agosto, na discussão das meias-finais com o Esperance de Tunis, há duas épocas.