ESTACIONAMENTO
Parque do Ambiente votado ao abandono
Com uma capacidade total de 525 lugares, o Parque de estacionamento do Largo do Ambiente, composto por cinco pisos, está encerrado a dois meses. O Jornal de Angola tentou, sem sucesso, conseguir dos responsáveis pela sua gestão, os motivos do seu encerramento.
Inaugurado no dia 4 de Fevereiro de 2016, o lugar apresenta os jardins mal cuidados e encontra-se inoperante, impossibilitando o estacionamento de viaturas de vários automobilistas que vêm à baixa da cidade para trabalhar e que antes encontravam no parque um lugar seguro para deixarem os seus veículos. Os seguranças ao serviço da empresa que geria o espaço dizem nada saber a respeito dos motivos do encerramento do local, mas adiantam que a empresa da qual são funcionários, cujo nome preferem manter em sigilo, presta serviços à Sonangol que, segundo afirmam, é responsável pelo parque de estacionamento.
Contactado pelo Jornal de Angola, o representante do departamento de tráfego e mobilidade do Governo Provincial de Luanda (GPL), Valentim Moisés, que tem sob a sua responsabilidade a gestão dos parques de estacionamento de Luanda, disse não ser da competência do GPL o funcionamento do parque do Largo do Ambiente, e sim da empresa Sonangol.
Entretanto, contactados pelo Jornal de Angola, os responsáveis pelo Gabinete de Comunicação e Imprensa da
Sonangol recusaram-se a prestar informações.
O parque foi criado para melhorar as dificuldades de estacionamento da população luandense. Inaugurado no dia em que se comemora no país o início da Luta Armada de Libertação Nacional, está localizado entre a igreja Nossa Senhora da Nazaré e o eixo Viário. Além do estacionamento para 525 carros e 33 motociclos, oferece aos utentes jardins, assentos e um moderno sistema luminoso.