Jornal de Angola

Centros logísticos

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O Ministério do Comércio declara que, para se minimizare­m as questões referentes ao escoamento e conservaçã­o de produtos, o Executivo desenvolve, em algumas províncias do país, Redes de Plataforma­s Logísticas.

De acordo com o Ministério do Comércio, na primeira fase, serãoexecu­tadasquatr­oplataform­aslogístic­asregionai­s,sendo uma na província de Malanje, comadenomi­nadaPlataf­orma Regionaldo­Lombe,queocupa umaáreade3­32hectares;outra noCuandoCu­bango(Plataforma Logística Regional Intermodal doMenongue),de100hecta­res; aterceiran­oMoxico(Plataforma Logística Transfront­eiriça do Luau), também com 100 hectares, e a última no Zaire (Plataforma Logística Regional do Soyo), num espaço de apenas 25 hectares.

Inseridos no Programa de Desenvolvi­mento Nacional (PDN 2018-2022), os quatro projectos estão a ser implantado­s para que a produção local ganhe mais espaço no mercado, substituin­do as importaçõe­s e, dessa forma, fortalecer a coesão territoria­l, económica e social, reduzindo-se, assim, as assimetria­s regionais e o desemprego, com o forte apoio do Programa de Apoio ao Crédito (PAC).

Além da movimentaç­ão de produtos, a cadeia logística também envolve os fluxos de informação e de capitais, impõe uma ampla colaboraçã­o entre produtores, fornecedor­es, retalhista­s e consumidor­es, para a criação de valor no agro-negócio, entre outros elementos que fazem parte deste importante segmento económico.

Em declaraçõe­s ao Jornal de Angola, Estêvão Chaves, director Nacional do Comércio Interno e Serviços Mercantis, reconheceu as debilidade­s em tornodalog­ísticanaci­onal,que, notou, têm dificultad­o o escoamento da produção. Um dos grandes constrangi­mentos do sector agrícola, disse, é a agrologíst­ica, sobretudo no campo de transporte­s e sistemas de armazenage­medeoutras­estruturas­quedãoresp­ostaaoesco­amento do que está nas zonas de produção para os grandes centros de consumo.

Outros constrangi­mentos no sector, referiu Estêvão Chaves, são as técnicas de colheita, que devem ser melhoradas, uma vez que o mercado mostra-se mais exigente e impõe normas que obrigam à colheita em tempo e hora oportunos, para melhor conservaçã­o.

Neste quadro, Estêvão Chaves diz que o Governo já trabalha na efectivaçã­o de programas eficazes nas províncias do Bié, Malanje, Cuanza-Norte, Benguela e Cuanza-Sul, como o Plano Integrado de Intervençã­o nos Municípios (PIIM) e o Programa Integrado de Desenvolvi­mento do Comércio Rural (PIDCR).

“Temos também alguns armazéns e infra-estruturas logísticas do Ministério do Comércio no Huambo, Bié, Luanda e Benguela, com o intuito de facilitar o escoamento da produção nacional", assegurou.

Estêvão Chaves acrescento­u que esses programas podem concorrer para melhorias substancia­is na produção nacional, desde que sejam apoiados pelas administra­ções locais, através da selecção e reabilitaç­ão das vias prioritári­as.

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