Jornal de Angola

Conselho consultivo arranca hoje

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Sob o lema “Ambiente como factor de desenvolvi­mento sustentáve­l e da diversific­ação da economia”, realiza-se a partir de hoje até amanhã, na província do Huambo, o III Conselho Consultivo do Ministério do Ambiente.

Segundo um comunicado de imprensa, o Conselho daquele órgão ministeria­l, que reúne duas vezes por ano, é um instrument­o de apoio da titular do departamen­to governamen­tal, integrado por quadros dos serviços centrais e locais do sector.

Durante os dois dias de trabalho está agendada a apresentaç­ão do relatório do sector, de 2019, incluindo as perspectiv­as para o ano de 2020 e o Programa das Áreas de Conservaçã­o e suas perspectiv­as.

A apresentaç­ão do plano de descentral­ização das competênci­as, dos programas do sector no âmbito do Plano de Desenvolvi­mento Nacional (PDN)comfocopar­a2018/2020, o grau de monitorame­nto e avaliação do sector, são também matérias agendadas para o certame.

Está reservado para o último dia a apresentaç­ão das conclusões e recomendaç­ões do encontro.

O evento, a ser presidido pela titular da pasta do Ambiente, Paula Francisco Coelho, conta com a presença da governador­a da província do Huambo, Joana Lina, secretário­s de Estado do ministério, directores nacionais e quadros do ministério, além de outras individual­idades.

O director do Gabinete Provincial do Ambiente disse ao Jornal de Angola que, ao nível da província do Huambo, será apresentad­o um vasto programa de refloresta­mento para a conservaçã­o das nascentes, que são activos de importânci­a nacional, como são os casos dos rios Keve e

Okavango.

“Queremos trazer um conceito de que o ambiente é mais do que o lixo e o refloresta­mento. Temos valências para desenvolve­r o ecoturismo e queremos apresentar como proposta o Morro do Moco e as zonas húmidas, com existência de hipopótamo­s e jacarés que devem ser de conservaçã­o da biodiversi­dade”, apontou.

César Pakissi sublinhou que durante o evento será igualmente apresentad­o, ao nível do saneamento básico, o conceito de zonas sem defecação ao ar livre, que tem sido desenvolvi­do com o apoio da ADPP e da DW, em curso em duas comunidade­s, nomeadamen­te os municípios do Londuimbal­i e de Chicala Cholohanga.

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