Vitória sobre a Líbia coloca Egipto na final
O Egipto carimbou a qualificação para a final do CAN de Futsal, a decorrer no Reino de Marrocos, ao superar ontem a Líbia nas meias-finais, com triunfo de 5-2, no Arena Hizam Hall, em Laâyoune.
Foi um jogo bastante disputado, do princípio ao fim, e pautado por largos períodos de futebol rápido, intenso, aberto e com permanente alternância da posse de bola e disposição de ocasiões de golo.
Coube aos egípcios inaugurar o marcador, por intermédio de Abdelrahamn, aos quatro minutos, na sequência de jogada individual e de belo efeito do inevitável Ahmed, o suspeito de sempre, que afastou do caminho dois opositores líbios, com o seu desconcertante drible, antes de descobrir o colega para o golpe fatal, sem hipótese de defesa para o guardaredes Aldabaiba.
Mas o golo não abalou a estrutura psicológica da selecção da Líbia, que se manteve tranquila, serena e continuou a fazer o seu jogo, sem complexos. À medida que conquistava espaços para jogar em terrenos adiantados do meio campo, os líbios ganhavam confiança, de tal sorte que em duas ocasiões espreitaram o golo da igualdade, primeiro por Adham, aos oito minutos, depois através de Bekhit, aos 12.
Apesar de o Egipto continuar a dispor de ocasiões de golo, a Líbia tinha sempre uma pronta resposta às investidas contrárias. Competente a conservar a bola, o conjunto líbio chegou ao golo do empate, rubricado por Ghaeb.
A igualdade no marcador contribuiu para acrescentar mais emoção ao jogo. A disputa pela bola era cada vez mais intensa e o desfecho da partida imprevisível. As duas equipas ofereciam muita luta a meio campo, por vezes com jogadas musculadas e o recurso à inúmeras faltas. Mais vezes a fustigar o último reduto adversário, o Egipto marcou o segundo golo, através de Khalaf, aos 23 minutos.
Novamente em desvantagem, a Líbia voltou a correr atrás do prejuízo, dispôs de novas ocasiões para igualar, mas revelou ineficácia para traduzi-las em golo. E quando Tarek Hassan, aos 34 minutos, fez o terceiro, Khalaf o quarto, aos 39, e Ahmed o quinto, aos 40, todos para o Egipto, a vida tornou-se mais complicada para os líbios, que já não tiveram pernas para dar a volta ao resultado, embora tivessem reduzido, já nos descontos, por Lamhammel.