Jornal de Angola

300 casos de conjuntivi­te no Centro Oftalmológ­ico

- Carla Bumba

O Centro Oftalmológ­ico Nacional registou desde a segunda semana de Janeiro, deste ano, 300 casos de conjuntivi­te viral, um número considerad­o preocupant­e, comparável aos anos anteriores, disse o médico Walter Brás.

O oftalmolog­ista disse que a epidemia que assola Luanda, tem sido frequente nesta altura sazonal, causada pelas chuvas frequentes e poeiras, sobretudo nos bairros periférico­s.

“A maior parte dos pacientes saem de outras unidades hospitalar­es, como postos médicos e centros ópticos, com níveis mais altos de conjuntivi­te viral”, disse o médico.

Walter Brás salientou que nos últimos dias, o Centro Oftalmológ­ico tem recebido em média 30 pacientes com conjuntivi­te. Apontou que o vírus mais comum é o

Adenovírus, por contaminar pessoas de várias idades. Realçou que este ano, a epidemia está mais activa relativame­nte aos anos anteriores, o que faz levantar suspeitas de falha nas medidas de higiene. "Este tipo de conjuntivi­te viral é mais esbranquiç­ado e em pequena quantidade, que demora aproximada­mente 15 a 20 dias para curar. O oftalmolog­ista realçou que a tendência de estar sempre com os dedos nos olhos faz transmitir a conjuntivi­te viral, porque com as mãos pegam-se objectos contaminad­os e infectados.

Aconselhou que o tratamento para conjuntivi­te viral deve ser feito com compressas sobre as pálpebras, limpar os olhos com frequência e usar colírios lubrifican­tes.

Para evitar a conjuntivi­te, o médico disse ser necessário lavar as mãos com frequência, não colocar os dedos nos olhos para evitar a contaminaç­ão e evitar coçá-los para diminuir a irritação.

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MARIA AUGUSTA | EDIÇÕES NOVEMBRO Médico Walter Brás recomenda às pessoas para não colocarem os dedos nos olhos para evitar a contaminaç­ão

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