Tribunal condena americano a 18 anos
O Tribunal da Cidade de Maputo, em Moçambique, condenou, quinta-feira, um cidadão norte-americano a 18 anos de prisão por posse e tráfico de droga. Rodney Willord Baldus, de 66 anos, será deportado para os EUA após cumprir a pena, acrescentou o juiz, citado pela Agência de Informação de Moçambique (AIM).
O caso remonta a Julho de 2018, quando Baldus foi detido, no Aeroporto Internacional de Maputo, com 4,6 quilos de droga, que se suspeitava ser heroína, em ampolas escondidas dentro de pacotes de bolachas. Análises laboratoriais posteriores mostraram que as ampolas continham uma “substância psicotrópica” em forma de pó “com características semelhantes às da heroína”.
Ataques no Centro e Norte
A presidente do Parlamento moçambicano, Esperança Bias, condenou, quinta-feira, os ataques protagonizados por grupos armados no Centro e Norte do país, no discurso de abertura da nona legislatura. “As populações de Cabo Delgado têm sido vítimas de acções violentas de malfeitores sem escrúpulos, que matam a população pacífica, indefesa e destroem os seus bens”, disse a líder da Assembleia
da República, em Maputo. “Condenamos, igualmente, os ataques protagonizados por grupos armados no Centro do país, causando mortes e instabilidade”, acrescentou.
Esperança Bias encorajou o Governo moçambicano a continuar com “acções enérgicas” visando a restituição da ordem e segurança pública àquelas regiões. Os ataques armados na província de Cabo Delgado, onde nascem os mega-projectos de gás natural, já provocaram, pelo menos, 350 mortos e afectaram 156.400 pessoas.
Ainda na quinta-feira, os deputados moçambicanos elegeram na primeira sessão da nona legislatura os dois vice-presidentes da Assembleia da República.
Numa sessão ,com carácter extraordinário, o Parlamento escolheu para vice-presidentes os deputados Hélder Injojo, da bancada da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), e Saíde Fidel, da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo).
Os deputados elegeram, ainda, 14 membros da comissão permanente da Assembleia da República, que coordena as actividades das comissões e dos gabinetes parlamentares, grupos nacionais e ligas de amizades.