Cresce no Cuanza-Norte número de afogamentos
Trinta e dois casos de afogamentos foram registados no período compreendido entre Janeiro e Dezembro de 2019, na província do Cuanza- Norte, mais 15 em relação ao ano anterior, informou à Angop, em Ndalatando, o porta-voz do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB), Joaquim Domingos.
Sem precisar as idades, Joaquim Domingos disse que a maior parte das vítimas são adolescentes e jovens banhistas que morreram por afogamento quando nadavam em locais proibidos.
Sublinhou que o aumento de casos de afogamento é causado, sobretudo, pela insistência da população em fazer dos rios locais para banho, acarretar água e lavar pertences pessoais.
De Janeiro deste ano até ao momento aquela instituição já registou cinco afogamentos nos rios Kwanza e Lucala.
O município de Cambambe é o mais propenso, tendo em conta o número de rios e lagoas existentes na região, seguido do Lucala e Cazengo, este último devido ao elevado número de cacimbas abertas em quintais.
Para inverter o quadro, o SPCB na província está a realizar palestras de sensibilização nas comunidades, que incluem a colocação de placas de sinalização para banhistas.
Segundo o responsável, a província conta com uma unidade de socorro, composta por seis mergulhadores e 12 nadadores-salvadores, que têm realizado operações de busca e salvamento em casos de afogamento, em diferentes localidades da região.
Com 443 mil e 386 habitantes, a província do CuanzaNorte é banhada por 32 rios e 35 lagoas, sendo o Kwanza, Lucala e Zenza os maiores rios, enquanto o Ngolome e Banze as maiores lagoas.