Número de pacientes supera o normal nos bancos de urgência
No Hospital Geral de Luanda o número de médicos nos bancos de urgência não é satisfatório para atender a demanda que ocorre diariamente naquela unidade
Um total de 3.978 pacientes deu entrada no Hospital Geral de Luanda (HGL), durante o último feriado prolongado, dos quais 3.262 foram registados nos serviços de urgência e dentre estes 1.185 crianças, com várias patologias. Em declarações ao Jornal
de Angola, o administrador do Hospital Geral de Luanda, Tomás Chianga, disse que dos 3.978, 1.107 foram atendidos na área de Medicina Geral, 365 casos no Banco de Urgência de cirurgia e 309 casos de ortopedia. A área de Ginecologia/obstetrícia registou 323 casos, que resultaram em 105 partos, tendo sido atendidos, igualmente, 99 casos de outros hospitais.
Do Hospital Geral de Luanda foram transferidos para os hospitais nacionais 12 pacientes, nas especialidades de poli-traumáticos, tendo o Hospital Geral registado 426 casos na especialidade. O Hospital Geral de Luanda comporta os bancos de urgência de ortopedia, medicina, ginecologia e pediatria. Cada um destes é assistido por dois médicos especialistas, que atendem 24 horas por dia.
De acordo com o administrador daquele hospital, o número de pacientes registados durante o fim-desemana último esteve acima dos números registados nos finais-de-semana comuns.
Por outro lado, Tomás Chianga ressaltou o número de médicos destacados nos bancos de urgência que não é satisfatório para atender a demanda. “O nosso maior desafio é o escasso número de pessoal para atender a demanda que ocorre diariamente no hospital”.
O responsável do hospital disse, também, que “os únicos casos transferidos para os hospitais nacionais são aqueles que o HGL não consegue atender por não ter especialistas, como nas especialidades de neurocirurgia e hemorragia vascular”, explicou, tendo referido que, em termos de fármacos, o hospital está munido a 100 por cento.”Felizmente os doentes que aqui internam têm assistência médica e medicamentosa integral”.
“O nosso maior desafio é o escasso número de pessoal para atender a demanda que ocorre diariamente no hospital”