De A a Z: como a doença alterou a vida das pessoas no mundo
O mundo está em suspense. A Covid-19 alterou a rotina de todos os países. A reflexão da pandemia, de A a Z, afigurase como um exercício despertador para os perigos que a doença representa para a vida das pessoas.
A – Assintomático: O universo da Medicina tem inúmeras palavras ou expressões difíceis de serem descodificadas por quem é leigo na matéria. Mas há uma que a generalidade das pessoas, por esta altura, decifra com facilidade: assintomático.
B – Balanço: Quando a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, ou o secretário de Estado, flanqueia as portas do Centro de Imprensa Aníbal de Melo, ao fim do dia, para a actualização de números de casos, o desejo colectivo é único: Balanço inalterável.
C - Coronavírus: A ordem social, económica e financeira mudou num ápice, por força de um ‘inimigo invisível’, transformando a terra num local inseguro para se viver. Até as crianças conhecem este inimigo: o novo coronavírus.
D - Desobediência: Se as pessoas, pelo mundo, cumprissem as regras, assim que surgiram os primeiros casos, os números de infectados e mortes, talvez, seriam reduzidos. Ignorou-se tudo. Há países que estão a pagar uma ‘factura bem alta’ com um valor líquido: desobediência.
E - Esperança: Há, na vida, um conceito de que “não há mal que dure para sempre”. As ‘forças do bem’, tarde ou cedo, vencem as contingências impostas. As pessoas, sem uma solução à vista para a cura da doença, agarramse no que de mais sagrado em si mesmo: esperança até ao fim.
F - Ficar: A Covid-19, apesar da carga mortífera, trouxe à sociedade um preceito social há muito reclamado pelas famílias. A ausência prolongada dos pais. Há lares, por ‘n’ razões, que ‘gostam’, no
Estado de Emergência, muito desse verbo copulativo: ficar em casa.
G - Guerra: O mundo reconhece que enfrenta uma pandemia que, se ignorada por egocentrismos,podecolocarem risco a existência humana. A cientificidadeaponta,semarmas e outros meios bélicos, para um único caminho para combater o Covid-19: fazer a guerra.
H – Higiene: Quantas vezes já comeram, em casa e na rua, sem lavar as mãos? Em milésimas ocasiões. É que, antes, nada assustava. Agora, com o novo coronavírus, todos têm consciência deste princípio basilar de socialização: cuidar da higiene.
I – Indústria: O desemprego atingiu números arreliadores. A Covid-19 não está a poupar a economia mundial. É exigido, em tempo de crise, soluções para se sair dessa situação. Há alguns exemplos: indústria de bebida a produzir álcool gel.
J - Jogos: A vida é feita de emoções. O desporto catalisa este estilo e sentimento quando se assiste o evoluir da equipa do coração. Mas, pelo andar das coisas, não será tão cedo que se vai gritar e vibrar: os jogos estão suspensos.
L - Laboratório: Os especialistas procuram os caminhos para se descobrir uma vacina eficaz para travar a propagação da doença. Nunca se falou tanto em testagem como agora. Em caso suspeito, a regra é recolher a mostra e enviar ao endereço certo: laboratório.
K - Kuwait: É consensual que a Covid-19 não escolhe estrato social. Os resultados, na mínima distração, são fatais. O apelo de ficar em casa visa salvar o único bem inalienável, a vida. 2080 casos positivos estão confirmados num dos maiores produtores de petróleo do mundo: Kuwait.
M- Mobilização: As autoridades sanitárias de todos os países, têm reiterado que a pandemia só será vencida se haver uma conjugação de esforço. Nem tudo é responsabilidade
Se as pessoas, pelo mundo, cumprissem as regras, assim que surgiram os primeiros casos, os números de infectados e Mortes, talvez, seriam reduzidos
do Estado: mobilização geral precisa-se.
N - Necessidade: A Covid19, pelos estragos até agora causados, não é uma doença para se encarar de ânimoleve. Afiançar que o consumo de bebida alcoólica ajudam a combatê-la é no mínimo irresponsabilidade. Responsabilidade acima de tudo…: sem necessidade.
P - Prevenção: A realidade tem comprovado que é, em absoluto, ‘arma’ para travar o contágio comunitário. Aconselha-se, até que se descubra uma vacina, a evitar os beijos e abraços, apostando, cada vez mais, na eliminação da Covid-19 com um jeito simples: prevenção.
Q - Quarentena: No silêncio, as ideias ganham dimensão, já dizem as grandes penas da literatura. Ficar ‘engaiolado’, domiciliar ou institucionalmente, por uma boa causa, representa um sentido de amor ao próximo. Daí que se deve pensar: quarentena não é o fim da vida.
R - Recuperados: Reconforta a alma quando não há registo de novos casos, mais ainda se o estado das pessoas infectadas melhorar. Os desafios dos países, com esta tragédia, são enormes, daí que o desejo é colectivo: recuperados para a vida.
S - Solidariedade: Os momentos de dificuldade revelam-se, às vezes, como indicador de quem são os verdadeiros amigos. De Cuba, país que sempre está ao lado de Angola, chegam-nos, com envio de médicos, mais um exemplo de amor ao próximo: solidariedade sem fronteira.
T - TAAG: O mundo da aviação foi afectado com a Covid-19. O céu, como se tivesse sentimentos, ‘procura’ pelos companheiros inseparáveis, que lhe rasgam as nuvens rumo a destinos díspares. O céu está vazio…até da nossa companhia de Bandeira: TAAG.
U - Unidade: O momento é de unidade em todo mundo,
V - Vitória: O ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República evoca que o tempo não é, ainda, de triunfalismo. É preciso não baixar a guarda. A prova de resistência está quase no fim. Mais um pouco de sacrifício para o que se alcançar o que se pretende: vitória.
X - Xadrez: Em período de Estado de Emergência, em que sair à rua só por força maior, os aficcionados da modalidade aconselham o exercício permanente da inteligência. É uma das formas de estimular o cérebro para os próximos passos: uma partida de xadrez.
W - Wuhan: A China, pelo portento índice económico, tem sido o principal destino de muitos empresários e operadores angolanos. Mas, lamentavelmente, foi por estas paragens que se deu os primeiros casos da Covid-19. E uma cidade ficou conhecida pelas piores razões: Wuhan.
Y - Yuan: A moeda chinesa tem, com a pandemia do novo coronavírus, uma oportunidade para em impor, em definitivo, no mercado mundial. Será, se assim acontecer, uma boa notícia para o sector produtivo da nossa economia. Tudo indica que sim: Yuan ganhará mercado.
Z - Zangado: Ficar em casa não é o fim. Em breve cantar-se-á vitória. A viagem, aborto da TAAG, com uns Yuan, será uma realidade. O xadrez muda se haver unidade contra a Covid-19. Mais solidariedade. Tudo é recuperável. O conselho: zangando, não! Ame-se mais!