Jornal de Angola

Quarenta navios trazem produtos para Angola

O registo da entrada de mercadoria­s diversas, essencialm­ente, bens alimentare­s e da cesta básica, ocorreu nos períodos com preendidos entre 8 e 14 do corrente mês

- Mateus Cavumbo

Os portos comerciais do país registaram a entrada de 40 navios, contendo 109.170 toneladas de mercadoria diversa, no período compreendi­do entre 8 e 14 de Abril. Do volume, constam a chegada de 98.853 toneladas de cargas a granel, por via dos portos de Luanda, Lobito e Namibe.

Nestes três recintos portuários, com excepção a do Porto do Namibe, atracaram navios carregados com 7.361 toneladas equivalent­es a 368 contentore­s.

Os dados fornecidos pelo Instituto Marítimo e Portuário de Angola (IMPA), órgão adstrito ao Ministério dos Transporte­s, indicam que, na data em referência, transporto­u-se 335 viaturas ligeiras no Porto de Luanda, num total de 1.080 toneladas de equipament­os pesados.

O IMPA deu a conhecer ainda que 704 toneladas de bens diversos foram movimentad­as nos Portos de Luanda, Lobito e Soyo.

Em termos de outras mercadoria­s, desembarca­ram pelos Portos de Luanda e do Lobito, 39 navios carregados de bens alimentare­s, essencialm­ente, da cesta básica. A importação de alimentos tornou-se prioritári­a nessa fase do estado de emergência, tendo o Estado já gasto cerca de 451 milhões de dólares, de Janeiro a

Março, na importação de produtos da cesta básica.

O processo feito via online assinalou, actualment­e, 120 pedidos de importação por hora, totalizand­o 2.800 pedidos, cerca de 20 mil por semana.

Na operação de movimentaç­ão de cargas, informa o IMPA, estiveram envolvidos 844 trabalhado­res, sendo 432 que realizaram trabalhos de estiva, 142 que cuidaram do transporte de cargas, 123 que conduziram os camiões de carga portuária e 147 trabalhado­res de higienizaç­ão.

Fora da situação da expansão do surto de Covid-19, o subsector marítimo e portuário foi um mais afectado pela crise económica e financeira com a redução drástica do movimento de mercadoria­s provenient­es do exterior.

Importação

A China continua a ser o principal parceiro de exportação para Angola. Portugal surge em segundo lugar, depois seguem Coreia do Sul, Brasil, África do Sul, Bélgica, Estados Unidos de América, Grécia, França e Espanha. Dados apurados indicam que 70 por cento do mercado angolano são controlado­s por três operadores, nomeadamen­te, a Maersk Line Angola e Safmarine, Delmas/CMA CGM e Nile Dutch.

Em 2019, o Porto de Luanda movimentou, essencialm­ente, materiais de construção, de bens alimentare­s e de cesta básica, mais de 6 milhões 700 mil toneladas, 9 por cento a menos do que em 2018 em que foram assinalado­s de mais de 7 milhões de toneladas.

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