Ne Muanda Nsem detido em Kinshasa
O líder da seita mística religiosa Bundu dia Kongo, Zacharia Badiengila “Ne Muanda Nsem”, foi detido, sexta-feira, em Kinshasa, pelas forças da ordem, uma acção que resultou na morte de oito pessoas, 35 feridos e 168 detidos, refere um comunicado do Ministério congolês do Interior, divulgado ontem pela imprensa local e citado pela AFP.
Ne Muanda Nsem e partidários são acusados de rebelião, atentado à segurança do Estado e incitação ao ódio tribal e provincial.
Na quarta-feira, 14 militantes daquele grupo morreram durante confrontos com a Polícia, na localidade de Songololo, província do Congo Central. Sete feridos graves, dos quais um agente da Polícia, e três adeptos feridos pelas forças da ordem, constam dos resultados dos tumultos.
Em Maio de 2017, aquele político congolês que defende a restauração do Reino do Congo, evadiu-se da prisão central de Makala, facilitando a fuga de outros mil detidos, reaparecendo em Junho de 2019.
Ataque no Leste causa 18 mortos
Dezoito pessoas morreram, sexta-feira, na província do Kivu do Norte, Leste da República Democrática do Congo (RDC), num ataque atribuído ao movimento rebelde Forças Democráticas de Libertação do Rwanda (FDLR), noticiou ontem a AFP.
As mortes aconteceram durante um ataque a uma coluna do Instituto Congolês de Conservação da Natureza (ICCN), em Rumangabo, território do Rutshuru, fronteiriço com o Rwanda.
As Forças Armadas Congolesas (FARDC) ainda não se pronunciaram, mas informações que circulavam, ontem, naquela região, referiam uma ofensiva do Exército rwandês contra as FDLR, no Parque Nacional de Virunga, que resulta em represálias do movimento hutu.