Jornal de Angola

Serviços públicos com mais qualidade

Coordenado­r da Comissão Interminis­terial, Marcy Lopes, garantiu ontem, no final da reunião, que todos os órgãos da Administra­ção Pública estão a sofrer um processo de reforma organizaci­onal e de actuação para melhor servir o cidadão

- Edna Dala

O ministro da Administra­ção do Território, Marcy Lopes, apontou, durante um encontro ontem em Luanda, a satisfação dos interesses colectivos e a prestação de um serviço público de excelência e qualidade como um dos grandes desafios da Comissão Interminis­terial para o Resgate dos Valores Morais e Cívicos.

O ministro da Administra­ção do Território, Marcy Lopes, apontou, ontem, a satisfação dos interesses colectivos e a prestação de um serviço público de excelência e qualidade como um dos grandes desafios da Comissão Interminis­terial para o Resgate dos Valores Morais e Cívicos.

Marcy Lopes, que falou à imprensa no fim da primeira reunião da Comissão Interminis­terial, indicou que o objectivo “é a satisfação dos interesses colectivos e passar uma mensagem de que o Estado e a Administra­ção Pública prestam um serviço público que tem que ser de excelência e qualidade”.

O também coordenado­r da Comissão Interminis­terial, criada em Março, pelo Presidente da República, recordou que todos os órgãos da Administra­ção Pública estão a sofrer um processo de reforma organizaci­onal e de actuação para melhor servir o cidadão.

Com o Programa Nacional de Resgate dos Valores Morais e Cívicos, disse, esperam-se correcções nos procedimen­tos que inviabiliz­am um resultado de maior eficácia na prestação dos serviços públicos. Marcy Lopes realçou que quando se esbate a burocracia criamse menos subterfúgi­os para a existência de corrupção.

Operação resgate

O ministro da Administra­ção do Território explicou que a Comissão Interminis­terial é resultado e consequênc­ia da

“Operação resgate”, com dois pontos de actuação e duas velocidade­s que agem em simultâneo. No primeiro ponto, indicou, pretende-se fazer operar a reforma na Administra­ção Pública junto dos órgãos e serviços, esbater a burocracia e evitar que as pessoas esperem muito tempo para que o serviço seja prestado. Espera-se, com isso, reduzir ao máximo o tempo de espera e melhorar a prestação do serviço público. Uma outra dimensão, segundo o ministro, tem a ver com a tarefa que será executada e realizada perante os cidadãos, através de um programa de sensibiliz­ação, exaltação do patriotism­o, reforço da educação, civismo e as regras da boa e sã convivênci­a social.

Questionad­o sobre o funcioname­nto do Programa, o coordenado­r explicou que os órgãos de Defesa e Segurança estavam directamen­te envolvidos na “Operação Transparên­cia”, que tinha como fundamento assegurar a integridad­e do território nacional e a legalizaçã­o da actividade de exploração mineira. Desde ontem arrancou o processo de moralizaçã­o nos órgãos da Administra­ção Pública. Num segundo momento, reforçou, será solicitada a colaboraçã­o doscidadão­stãologoop­rograma esteja devidament­e elaborado e preparado para divulgação.

“Este programa não será eficaz e bem sucedido se não houver participaç­ão ou colaboraçã­o de todos, com destaque para o Estado, órgãos da Administra­ção Pública, comunicaçã­o social, cidadãos e a família, que é o núcleo essencial e fundamenta­l para a formação das pessoas”, sublinhou.

Marcy Lopes lembrou que as regras de civismo e patriotism­o não são ensinadas apenas nas escolas, tão pouco pelos órgãos da Administra­ções

O objectivo “é a satisfação dos interesses colectivos e passar uma mensagem de que o Estado e a Administra­ção Pública prestam um serviço público que tem que ser de excelência e qualidade”

pública. Essas regras devem ser ensinadas em casa, garantidas­pelospais,numapassag­em de geração em geração, “para que tenhamos bons cidadãos e sejam consciente­s de que a realização do serviço e bem públicoest­áacimadosi­nteresses e necessidad­es individuai­s”.

O ministro garantiu que vai ser possível avançar com a implementa­ção do programa, apesar da situação da pandemia da Covid-19 que o país vive. A pandemia, disse, não paralisou o Estado e os serviços públicos continuam a funcionar dentro das limitações definidas pelas medidas de excepção consagrada­s no Estado de emergência. “Estamos todos a trabalhar para que as pessoas possam ter o maior volume de informação e deste modo colaborar com os órgãos do Estado”, sublinhou.

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SANTOS PEDRO | EDIÇÕES NOVEMBRO Melhoria da prestação dos serviços da Administra­ção Pública é o principal objectivo

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