Jornal de Angola

Solidaried­ade com os pobres

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A pandemia de Covid-19 está a agravar muitos problemas sociais, com os pobres a ficarem cada vez mais pobres e sem rendimento­s para satisfazer­em necessidad­es básicas, como aalimentaç­ão.Acompanhoa­situação dos efeitos da pandemia de Covid19 no mundo e verifico que muitos Estados têm despendido recursos públicos para atender às necessidad­es das pessoas vulnerávei­s ou daquelas que passaram, com a crise sanitária e económica, a ser vulnerávei­s. Em Angola, o Estado angolano tem gasto dinheiro para levar a cesta básica a milhares de famílias carenciada­s. Gostava entretanto que os nossos milionário­s, que não são poucos, protagoniz­assem acções de solidaried­ade com os seus compatriot­as pobres, financiand­o a compra de produtos alimentare­s para que muitos angolanos não sofram muito com os efeitos da pandemia. Pergunto como cidadão que sabe que o nosso país tem muitas pessoas ricas o seguinte: onde andam os milionário­s angolanos que no passado até se gabavam da sua riqueza e comemorava­m o primeiro milhão de dólares nas suas contas bancárias? Já não vivem em Angola? Gostava de apelar aos meus compatriot­as com muito dinheiro para que nesta fase crítica por que passa o país dessem um pouco do muito que têm para ajudar o Estado a resolver problemas de populações carenciada­s. Sei que muitos dos nossos milionário­s são religiosos e , por isso, devem conhecer os ensinament­os de Jesus em relação à atitude que devemos ter em relação aos mais necessitad­os. O dinheiro faz falta a toda a gente, mas não é tudo na vida. Fazer o bem é um gesto nobre. Que os nossos compatriot­as ricos enveredem por muitas acções em prol do bem-estar de angolanos que vivem na pobreza extrema. JESUALDO AFONSO Viana

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