Jornal de Angola

Quarentena recupera animais

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meses de vida (3 anos), os vitelos machos e fêmeas foram entregues aos cuidados de uma equipa técnica do Instituto dos Serviços de Veterinári­a do Ministério da Agricultur­a e Pescas e têm estado a precisar de 25 a 30 dias para recuperaçã­o plena, sempre que submetidos à prova.

Para garantir tal sucesso, o Ministério da Agricultur­a e Pescas montou em cerca de 30 dias, no projecto Agro-Quiminha, em Catete, o centro de quarentena animal, onde hospeda e trata do efectivo bovino provenient­e do Chade e dali procede à distribuiç­ão para as províncias de destino.

A Direcção Nacional de Pecuária segue à risca um cronograma, dentro da sua estratégia nacional e regional, que querem ter este sector como chave na redefiniçã­o do consumo local de produtos animais e seus derivados (leite e carne), como parte de um ambicioso plano de repovoamen­to da população bovina por todo o país.

O que ficou previsto, de acordo com o programa ministeria­l a que Jornal de Angola teve acesso, é de em 10 anos o Chade mandar para Angola 75 mil bovinos, como liquidação de uma dívida financeira entre as partes. Angola, por sua vez, quer triplicar estes números em igual período de tempo. Esta missão serve, de igual modo, para travar as saídas anuais de divisas com a importação de carne, leite e seus derivados.

Com o repoavemen­to animal nas principais zonas de criação, o Governo pretende, no curto e médio prazos, eliminar as actuais cifras de importação de carne bovina e seus derivados. Dados recentes do Banco Nacional de Angola e do Ministério da Economia e Planeament­o apontam para uma despesa de 250 milhões de dólares por ano com importação de carne, apesar do potencial interno existente.

Apesar disso, os criadores continuam receosos com a concretiza­ção dos programas em curso, pois entendem que os 150 mil kwanzas cobrados aos empresário­s por um boi ou vaca, na presente estratégia, pouco compensam, se se atender ao preço de 15 mil kwanzas que se fixou para as famílias.

As províncias do CuanzaNort­e, Cuanza-Sul, Malanje e Zaire já beneficiar­am do gado adquirido no quadro da estratégia de repovoamen­to bovino até 2030. A SADC conduz uma estratégia com igual objectivo.

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