Malária causa a morte de milhares de pessoas
Ministério da Saúde garante que apesar do aumento de casos a situação não é preocupante e que o quadro vai se inverter
Mais de duas mil pessoas morreram em Angola vítimas da malária, de Janeiro a Março do corrente ano. Dados do Ministério da Saúde, divulgados ontem pela Rádio Nacional de Angola, dão conta que houve um aumento em 467 óbitos em relação ao mesmo período de 2019.
De Janeiro a Março do corrente ano, ainda de acordo com dados do Ministério da Saúde, foram diagnosticados mais de dois milhões de casos de malária, mais 190 mil em relação a igual período do ano anterior.
Segundo José Martins, coordenador nacional do Programa de Luta contra a Malária do Ministério da Saúde, apesar do aumento de número de casos e óbitos não há razões para alarmes.
“No primeiro trimestre deste ano foram notificados 2.065.663 casos de malária e 2.548 óbitos. Comparando com 2019 houve um aumento de 190.398 casos. Em 2019 registamos um 1.865.265 casos e 2.081 óbitos. Relativamente aos óbitos houve um acréscimo de 467”, sublinhou José Martins.
“Para a prevenção e evitar a propagação da doença, as autoridades sanitárias aconselham o uso de mosquiteiros e a pulverização inter-domiciliar”, diz o coordenador nacional do Programa de Luta contra a Malária, garantindo que o Ministério da Saúde, nesse período da Covid-19, adoptou um plano que visa travar a propagação da malária.
“Há um plano estratégico, onde estão definidas todas as componentes operacionais, que se consubstanciam, sobretudo, na parte preventiva, com a pulverização inter e extra-domiciliar.
O ministério também tem feito, de forma regular, a distribuição de mosquiteiros. Estão a ser distribuídos testes rápidos, para criar condições de testagem, em tempo oportuno, e para o tratamento da malária grave, que as províncias têm vindo a solicitar”, concluiu José Martins.
Para a prevenção e evitar a propagação da doença, as autoridades sanitárias aconselham o uso de mosquiteiros e a pulverização inter-domiciliar