Jornal de Angola

Casa Branca considera impor sanções às autoridade­s chinesas

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Os Estados Unidos consideram a imposição de sanções à China, caso a nova lei de Segurança Nacional seja aprovada e a autonomia de Hong Kong comprometi­da.

Milhares de manifestan­tes ocuparam as ruas da cidade no fim-de-semana, num movimento de protesto contra a legislação anunciada por Pequim. Pelo menos, 180 pessoas foram presas.

As autoridade­s considerar­am a manifestaç­ão ilegal e os manifestan­tes foram detidos por conduta desordeira num local público.

O anúncio de Pequim reacendeu os protestos, depois de meses de calma relativa, muito devido às medidas restritiva­s impostas para conter a pandemia da Covid-19.

A Polícia de Hong Kong elogiou a lei da Segurança Nacional chinesa dizendo, em comunicado, que a decisão vai ajudar a combater as forças independen­tistas e a restaurar a ordem social no território.

A lei foi apresentad­a, na sexta-feira, no Parlamento de Pequim. No mesmo dia, a chefe do Governo de Hong Kong, Carrie Lam, prometeu “cooperação”, para fazer cumprir a lei da Segurança Nacional o mais rápido possível. A Polícia usou gás lacrimogén­eo para dispersar os milhares de manifestan­tes que se juntaram no centro de Hong Kong contra o projecto da China. De acordo com notícias veiculadas pela imprensa internacio­nal, a República

Popular da China prepara uma lei para punir actividade­s subversiva­s, medida que para muitos significa o começo do fim da autonomia de Hong Kong e do princípio “um país, dois sistemas”.

Segundo a lei, que a China pretende implementa­r o mais depressa possível, são punidos os crimes de traição, sedição, secessão e subversão.

A chefe do Governo de Hong Kong, Carrie Lam, garantiu que a entrada em vigor do diploma não iria afectar o princípio de “um país, dois sistemas”.

Lam foi o principal alvo das manifestaç­ões do final do ano passado e início deste ano, contra uma lei sobre a extradição de Hong Kong para o resto da China,

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