Jornal de Angola

Jovem desapareci­do na foz do rio Cuanza

- Edivaldo Cristóvão

Continuam as buscas para o resgate do jovem que desaparece­u, no domingo, na foz do rio Cuanza, município de Belas, em Luanda, após o naufrágio de uma pequena embarcação de recreio, disse ontem, ao Jornal de Angola, o porta-voz do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros.

Segundo Faustino Mingués, especialis­tas em naufrágios estão no terreno, para resgatar o jovem de 23 anos, identifica­do como Estênio Joanes da Cruz.

O jovem esteve com mais quatro amigos numa embarcação do tipo chata, de marca Bee Fish, com a matrícula LPC-0446-AG, de cor branca.

As buscas foram interrompi­das no final de domingo, devido ao adiantar da hora e retomaram ontem, num perímetro mais alargado.

O porta-voz do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros

esclareceu que os jovens realizavam pesca e lazer, uma actividade proibida pelo Decreto Presidenci­al, enquanto vigorava o Estado de Emergência no país.

O oficial revelou que o incidente começou quando o motor do barco avariou, devido às fortes ondas. “Todos os esforços estão a ser feitos para se localizar o jovem. Alguns dos ocupantes da embarcação usavam coletes salva-vidas e conseguira­m sair ilesos do naufrágio”, disse.

Um comunicado do Ministério dos Transporte­s esclarece que a jurisdição da Barra do Kwanza da Capitania do Porto de Luanda, do Instituto Marítimo Portuário de Angola (IMPA), dá a conhecer que a instituiçã­o está a trabalhar para averiguaçã­o dos factos que levaram ao naufrágio, bem como para o resgate do jovem desapareci­do.

O Ministério dos Transporte­s alerta ao público em geral no sentido de cumprir as medidas em vigor, para se evitarem cenários que atentem contra a violação das normas marítimas do país e que lesem a salvaguard­a da vida no mar.

A Capitania promete trazer novos dados sobre esta operação de busca e salvamento.

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JAQUELINO FIGUEREDO | EDIÇÕES NOVEMBRO A pesca esteve proibida durante a vigência do Estado de Emergência

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