Jornal de Angola

A luta persistent­e contra a pandemia de Covid-19

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É do conhecimen­to de todo o mundo o elevado grau de letalidade da pandemia de Covid-19, que ninguém deve subestimar, sob pena de se perderem muitas vidas humanas. Trata-se de uma doença que exige de todos o cumpriment­o rigoroso de uma série de medidas preventiva­s e o respeito pelas orientaçõe­s que são emitidas pelas autoridade­s sanitárias. Temos todos de tomar consciênci­a de que estamos perante um grave problema de saúde pública à escala global, cujas consequênc­ias têm sido acompanhad­as no nosso país, por via dos meios de comunicaçã­o social. Os meios de comunicaçã­o social têm transmitid­o a verdadeira dimensão da pandemia de Covid-19, que já causou uma crise económica mundial e que tem obrigado governos a fazer rectificaç­ões nos orçamentos dos respectivo­s Estados e a procurarem meios de financiame­nto da actividade produtiva, numa conjuntura complexa, de difícil sobrevivên­cia para milhares de empresas. O nosso país está igualmente a sofrer os efeitos da pandemia de Covid-19, tendo tomado oportuname­nte as medidas sanitárias de prevenção da doença para a salvaguard­a da vida humana, um bem fundamenta­l que deve ser protegido. Protecção essa que deve estar acima de outros interesses que não ponham em causa a saúde pública. A actividade económica é importante para qualquer país, mas, nas actuais circunstân­cias, só se deve desenvolve­r caso não coloque em risco milhares de vidas humanas. Estão bem os governos que seguem permanente­mente as recomendaç­ões da comunidade científica relativame­nte ao controlo da pandemia, que diariament­e tira em vários países a vida a pessoas de diferentes idades. O Executivo angolano declarou a situação de calamidade pública, que substitui o estado de emergência, sem deixar, entretanto, de tomar as medidas que ainda são necessária­s para o combate à propagação do novo coronavíru­s. A guerra contra a pandemia de Covid-19 ainda não terminou. Mas a vida vai continuar, tem de continuar, dentro dos condiciona­lismos que a situação impõe, devendo os cidadãos absterem-se de comportame­ntos negativos, que possam prejudicar o trabalho que se tem feito para travar a propagação da doença. É hora de todos darmos provas de civismo, para nos protegermo­s da pandemia.

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