“Estado deve financiar a produção científica”
O sociólogo Cláudio Tomás afirmou que, para o caso angolano, os “rankings” académicos não devem ser prioridade, condição que deve ser dada ao compromisso com o fomento da garantia de condições para que as universidades angolanas se possam realizar em pleno.
Depois de ter sublinhado que há um trabalho longo a ser feito em termos de estruturação do sistema da ciência nacional (laboratórios, centros de pesquisa, institutos), financiado com fundos públicos, o sociólogo deu ênfase à necessidade do fomento das universidades públicas no sentido de elas terem as suas próprias pautas científicas.
Cláudio Tomás lembrou que, para fazer ciência, Angola precisa de cientistas profissionais e comprometidos exclusivamente com a produção científica e com a dignidade profissional.
O sociólogo disse ser importante que o país tenha já “o muito esperado órgão nacional (o fundo nacional ou seja lá o que queiram chamar) destinado a financiar a produção científica no país”.