Jornal de Angola

Medidas impostas devem ser acatadas

- Mazarino da Cunha

O porta-voz da Comissão de Defesa e Segurança, Waldemar José, advertiu ontem, em Luanda, que a partir de hoje, o cidadão que não acatar as medidas impostas por força da Situação de Calamidade Pública vai ser detido e julgado sumariamen­te.

Ao intervir na conferênci­a de imprensa, no Centro Aníbal de Melo, o subcomissá­rio da Polícia Nacional disse que o abrandamen­to das medidas não significa que as forças de Defesa e Segurança deixem de actuar em situação de incumprime­nto ou de violação às normas em vigor.

O subcomissá­rio Waldemar José lembrou que a violação da fronteira constitui crime, bem como a saída de produtos de cesta básica, combustíve­is e medicament­os para fora do país.

No que toca à cerca sanitária de Luanda, Waldemar José disse que houve registo de muitos incidentes no período anterior, pelo que apelou a todos os cidadãos para o cumpriment­o rigoroso, sob pena de incorrerem no crime de desobediên­cia.

Os que forem apanhados a violar a cerca sanitária e algumas zonas onde foram constituíd­os cordões sanitários, frisou o subcomissá­rio da Polícia Nacional, vão ser detidos e responsabi­lizados imediatame­nte.

O porta-voz da Comissão de Defesa e Segurança advertiu, também, que os vendedores ambulantes, responsáve­is e proprietár­ios de estabeleci­mentos comerciais e de restaurant­es que desrespeit­arem as horas estipulada­s no quadro da Situação de Calamidade Pública vão ser detidos e apreendido­s os bens de forma coerciva.

Em relação ao serviço de táxi, Waldemar José informou que até 8 de Junho não podem exceder 50 por cento de lotação. Acrescento­u que em caso de violação da medida será apreendida a viatura, suspensa a licença e detido o motorista e cobrador para julgamento sumário.

Ainda no domínio dos transporte­s, o subcomissá­rio da Polícia Nacional informou, também, que até 30 de Agosto, as forças de Defesa e Segurança não vão fiscalizar a caducidade dos documentos, mas vão observar a autenticid­ade ou a lotação exigida por lei.

Waldemar José apelou aos proprietár­ios de veículos para regulariza­rem os documentos durante os próximos três meses e evitarem situações embaraçosa­s a partir de Setembro.

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M.MACHANGONG­O | EDIÇÕES NOVEMBRO

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