Produção de massa atinge 140 mil toneladas por dia
O director-geral da empresa Food Tec - Indústria de Produção de Massa Alimentar, Luís Silva, assegurou que o seu grupo investiu mais de 56 milhões de euros para montar e potenciar uma fábrica de massa alimentar, na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, já com capacidade de produzir 140 toneladas por dia.
Deste montante, 18 milhões de euros serão exclusivamente, numa primeira fase, para a montagem da primeira linha de produção alimentar e para as respectivas infra-estruturas.
Sustentou que uma outra parte do valor deverá ser aplicado, até final deste ano, numa outra linha de produção de massa curta, com capacidade de duas toneladas por hora.
Entretanto, no início de 2021, Food Tec-Indústria de Produção de Massa Alimentaro vai pôr a funcionar uma moagem de farinha de trigo, a sua principal matériaprima, investindo nesta 24 milhões de euros.
Confirmou que a moagem vai permitir transformar quantidades de trigo e um outro produto, denominado “simulina”, usado no fabrico de massa, com capacidade para 60 toneladas por dia deste produto alimentar..
Luís Silva assegurou que a farinha a produzir servirá para o auto-abastecimento, enquanto a restante vai ser comercializada no mercado, para os demais concorrentes e panificadores. “Seremos os primeiros a produzir a simulina no mercado e é um grande passo a dar, para que a produção de massa no mercado atinja níveis desejados”, afirmou. De antemão, sabe-se que o projecto fica concluído em 2022, com a introdução da terceira linha de fabrico de massa e uma segunda de esparguete, com capacidade para quatro toneladas por hora.
Luís Silva adiantou que a intenção é garantir uma autosuficiência alimentar de massa alimentar em Angola, a partir de uma unidade fabril que deve empregar 300 pessoas, 96 por cento das quais angolanas. Até terminar o projecto, a previsão é dar emprego a 600 pessoas.