Só dentro de um ano e meio
a Tailândia anunciou que vai começar a efectuar testes em macacos e que espera comercializar no final de 2021 uma vacina contra o novo coronavírus.
“Esperamos produzir uma vacina que vai ser comercializada a um preço mais acessível do que na Europa ou nos Estados Unidos”, disse à France Press Suchinda Malaivitjitnond, directora do Centro Tailandês de Investigação em Primatas.
Após os ensaios positivos efectuados em ratos de laboratório, os investigadores esperam fazer os primeiros testes em grupos de macacos. A equipa tailandesa trabalha em colaboração com a Universidade da Pensilvânia, Estados Unidos, e detém nova tecnologia jamais utilizada no fabrico de uma vacina (ARNm) - um sistema que transporta o código genético do ADN às células.
O método visa transmitir informações genéticas necessárias para activar preventivamente a protecção contra o novo coronavírus.
Se os testes que vão ser realizados em macacos forem positivos, os ensaios em humanos podem começar a ser efectuados em Outubro, podendo a vacina ficar “disponível dentro de um ano e meio”, disse Kiat Ruxrungtham da Universidade de Chulalongkorn de Banguecoque, parceira do projecto tailandês.
9,5 milhões para investigação
“A Comissão registou 9,5 mil milhões de euros em promessas de contribuições, face aos 7,4 mil milhões atingidos no evento de 4 de Maio, e acima do objectivo inicial de 7,5 mil milhões de euros”, anunciou na terça-feira o porta-voz do executivo comunitário, precisando que o novo montante tem em conta as promessas feitas desde então por Marrocos, Nova Zelândia e o Banco Europeu de Investimento (BEI).