Burkina Faso
ANTIGO MINISTRO DA DEFESA DETIDO POR DESVIO DE FUNDOS DA LUTA CONTRA O TERRORISMO
O antigo ministro da Defesa do Burkina Faso, Jean-Claude Bouda, foi detido, ontem, por suspeita de desvio de fundos destinados à luta contra o terrorismo. Segundo fontes judiciais, citadas pela AFP, a detenção seguiu-se a uma queixa da Rede Nacional de Luta Anticorrupção (REN-Lac), estando o ex-ministro detido, na Prisão de Correcção de Ouadagoudou (MACO).
NIGÉRIA
SESSENTA ALDEÕES MORTOS EM ATAQUES DE GRUPOS ARMADOS
Um total de 60 aldeões foram mortos em ataques de grupos armados a várias aldeias do Estado de Sokoto, no Noroeste da Nigéria, disseram, ontem, fontes médicas e locais. “Foram levados 60 cadáveres para o hospital desde ontem (terça-feira) à noite”, disse, na quartafeira, uma enfermeira do Hospital Sabon Birni General, citada pela Agência France Press, referindo que também tinha recebido “muitos feridos com balas”.
“Todos os aldeões foram baleados e a maioria deles levou um tiro na cabeça, deixando-os com poucas hipóteses de sobrevivência”, relatou outra médica daquele hospital, também sob condição de anonimato. Dezenas de pistoleiros chegaram, de moto, a várias aldeias do distrito de Sabon Birni por volta das 20h00 de terça-feira e abriram fogo sobre as casas, onde vivem pequenos agricultores e criadores de gado, disse um líder tradicional local.
REACÇÃO ARGELINA A DOCUMENTÁRIO NA TV GOVERNO CHAMA O EMBAIXADOR EM PARIS
A Argélia decidiu convocar “imediatamente” para consultas o embaixador em França após a difusão, na quarta-feira, de documentários televisivos sobre o movimento de contestação ao Governo, anunciou, em Argel, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, citado pela AFP. “O carácter recorrente de programas difundidos pelas cadeias televisivas públicas francesas, incluindo as últimas na France 5 e no Canal parlamentar, a 26 de Maio, em aparência espontâneas e sob o pretexto da liberdade de expressão, constituem de facto ataques contra o povo argelino e suas instituições, incluindo o Exército Nacional Popular (ANP), afirma o Ministério, em comunicado. As mobilizações do Hirak, o movimento de contestação anti-governamental que se prolongam, ininterruptamente, na Argélia, desde Fevereiro de 2019, foram interrompidas devido à emergência da crise sanitária.