Duas mortes em Niassa em choques com polícias
Duas pessoas morreram e quatro ficaram feridas em tumultos, na província de Niassa, após as autoridades interromperem a celebração do fim do Ramadão devido às restrições do Estado de emergência face à Covid-19, disse, ontem, fonte policial.
O incidente ocorreu, na terça-feira, quando cerca de 200 pessoas tentaram vandalizar um posto da Polícia em Lichinga, capital provincial, após as autoridades terem proibido o grupo de celebrar o fim do Ramadão numa mesquita local em cumprimento das regras do Estado de Emergência, disse, à Lusa, Alves Mathe, porta-voz da Polícia moçambicana em Niassa, Norte de Moçambique.
“Para evitar a destruição do posto, a Polícia foi obrigada a efectuar disparos para o ar e cinco pessoas foram atingidas por balas perdidas”, tendo resultado em dois óbitos, disse Alves Mathe.
As vítimas perderam a vida no Hospital Provincial de Lichinga. Além dos dois mortos, três pessoas foram feridas
Caça ilegal
O Tribunal Judicial da Província de Cabo Delgado condenou, na quarta-feira, duas pessoas a seis anos de prisão por caça ilegal numa área de conservação no Norte de Moçambique. Os dois cidadãos foram encontrados, em Maio de 2019, na posse de 60 quilos de carne de elefante, no Parque Nacional das Quirimbas, que, em 2018, juntamente com outras 681 zonas, foi designado Reserva Mundial da Biosfera pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).