1º de Maio estreia espectáculo
edição do festival de teatro FESTI-Macon, que deveria arrancar no dia 25 de Maio, data de mais um aniversário do patrono do festival, a empresa de transportes públicos Macon, ficou adiada em consequência da Covid-19, disse, ontem, Ângelo Neto, director do festival.
Sendo assim, o responsável define como maior desafio para este ano, a realização do FESTI-Macon, cuja data e formato vão ser alterados. “Queremos alterar o lado comercial do festival e apresentar uma amostra solidária de grupos de teatro, no sentido de angariar um fundo para quem precisa de apoio nesta fase difícil”, prometeu, acrescentando que com a notícia da reabertura das salas de teatro no dia 8 de Junho, o festival pode ser realizado em Setembro. Por outro lado, garantiu que o Colectivo 1º de Maio pretende apresentar, ainda em Junho, em estreia, o espectáculo dramático, “A Carta ao Covid-19”, escrito e encenado por si, como forma de retratar o drama vivido pelos angolanos nesta fase, desde o ponto de vista social ao religioso.
“É uma chamada de atenção à sociedade sobre alguns perigos a que está sujeita”, explicou, adiantando que o drama, com duração de 45 minutos, tem a participação de quatro actores.
Ângelo Neto comunicou, ainda, que está reagendada para Junho a estreia da peça infantil “O Futuro”, cuja apresentação estava programada para Março, mas acabou por ser adiada devido à pandemia.