Inacom regista ataque às operadoras móveis
O Instituto Angolano das Comunicações (INACOM) informou, ontem, que tomou conhecimento, nas últimas horas, de um ataque às redes das operadoras móveis nacionais, avisando os utilizadores para não atenderem chamadas internacionais de números desconhecidos. Sem fornecer pormenores técnicos, nem identificar os responsáveis pelo ataque, o INACOM tranquiliza os utilizadores das redes móveis, assegurando que não há o risco de roubo de informações ou dados pessoais.
O Canadá já é oficialmente candidato a observador associado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), anunciou à Lusa o secretário-executivo da organização, Francisco Ribeiro Telles.
Segundo o diplomata português Francisco Ribeiro Telles, o Canadá “entregou, na semana passada, a manifestação de interesse ao secretariado-executivo da CPLP”, o primeiro passo para a formalização da sua candidatura a observador associado da comunidade.
Desta forma, o Canadá junta-se a uma lista de outros 11 Estados e organizações internacionais que estão a desenvolver os seus processos para que possam efectivar o estatuto de observadores associados na próxima reunião de Chefes de Estado e de Governo, a realizar em Luanda, Angola, em Julho do próximo ano, onde deverão ser analisadas as referidas candidaturas.
Os representantes dos Estados-membros da CPLP deram quinta-feira o aval aos processos de candidatura da Índia e Irlanda a observadores associados.
São 12 as candidaturas a observadores associados que irão à próxima Cimeira da CPLP: Estados Unidos da América, Espanha, Índia, Irlanda, Canadá, Grécia, Costa do Marfim, Peru, Qatar, Roménia, Organização Europeia de
Direito Público (EPLO, na sigla em ingês) e Secretaria Geral Ibero-Americana (SEGIB).
Actualmente, a CPLP conta com 18 países observadores associados e uma organização, que é a OEI – Organização de Estados IberoAmericanos.
Os Estados que pretendam adquirir o estatuto de observador associado terão de partilhar os princípios orientadores da CPLP, designadamente no que se refere à promoção das práticas democráticas, à boa governação e ao respeito dos direitos humanos, e prosseguir através dos seus programas de governo objectivos idênticos aos da CPLP, mesmo que, à partida, não reúnam as condições necessárias para serem membros de pleno direito da organização, segundo o ‘site’ oficial daquela comunidade.
Os observadores associados podem participar, sem direito a voto, nas cimeiras e no Conselho de Ministros, sendo-lhes facultado o acesso à correspondente documentação não confidencial, podendo ainda apresentar comunicações desde que devidamente autorizados para o efeito. Além disso, podem ser convidados para reuniões de carácter técnico.
Porém, qualquer Estadomembro da CPLP poderá, caso o julgue oportuno, solicitar que uma reunião tenha lugar sem a participação de observadores.