Jornal de Angola

45 pessoas em quarentena institucio­nal no Cuanza-Norte

- André Brandão | Ndalatando

A testagem dos moradores da rua direita do Sambizanga, em Ndalatando, Cuanza-Norte, onde se encontra um “cabrité”, propriedad­e de um dos quatro infectados da Covid-19, prossegue hoje.

O local está sob cerca sanitária desde quarta-feira e é habitado por mais de 50 famílias. As outras áreas sob cordão sanitário são a rua dos Índios (Tomás José Marques) e parte da Posse.

De acordo com a directora provincial da Saúde, Filomena Wilson, na rua dos Índios a equipa técnica do Ministério da Saúde testou, até sábado, 340 cidadãos.

A cerca à rua dos Índios devese ao facto de lá residir um cidadão da Guiné-Conacri, doente da Covid-19, que possui cantina no mesmo sítio.

No cordão da Posse está um angolano que trabalha para um dos infectados da Guiné-Conacri.

Filomena Wilson disse que no local foram recolhidas 238 amostras até sábado. Outras 116 amostras foram também extraídas da instituiçã­o pública onde trabalhava o angolano falecido na semana passada, vítima da Covid-19.

Em consequênc­ia das pesquisas em curso, em Ndalatando estão 45 pessoas em quarentena institucio­nal, concretame­nte no centro do aeroporto de Carianga (12 quilómetro­s da cidade).

Nos últimos três dias, moradores da cidade questionam, com alguma apreensão, a identidade e moradia do quarto caso da Covid-19, anunciado sexta-feira pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.

A directora Filomena Wilson esclareceu ontem, em conferênci­a de imprensa, que se trata de um sudanês, 22 anos, comerciant­e e residente no bairro da Kipata.

O mesmo contraiu a doença na sequência das viagens a Luanda em busca de produtos diversos para a loja. “O mesmo encontra-se sob cuidados médicos, numa das unidades de referência”, sublinhou.

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AGOSTINHO NARCISO | EDIÇÕES NOVEMBRO

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