Jornal de Angola

CARTAS DOS LEITORES

destinados a acabar com a discrimina­ção de pessoas albinas. MARGARIDA MATEUS Bairro Prenda

- GERVÁSIO AFONSO Maianga FREDERICO PEDRO Bairro Operário

Soube que a Associação de Apoio aos Albinos de Angola, se encontrou recentemen­te com o Vice-Presidente da República para tratar de assuntos relacionad­os à situação dos albinos no país, que se têm queixado de muitos problemas. Gostei do facto deonossoVi­ce-Presidente­tertomado a iniciativa de se encontrar com a referida associação, que é representa­tiva de angolanos que são vítimas de discrimina­ção. Ainda bem que o nosso Executivo está preocupado com os problemas dos angolanos que são albinos. Espero que asproposta­sdaassocia­çãodealbin­os sejam tidas em conta e que muitos dos seus problemas sejam resolvidos. Aproveito este espaço do Jornal de Angola para sugerir que os meios de comunicaçã­o social façam campanhas em defesa dos nossos compatriot­as albinos. Os albinos devem ser protegidos, devendo o Estado criar as condições para se acabar com actos discrimina­tórios contra aquela camada da nossa população. Concordo com a opinião de um leitor do Jornal de Angola, que propôs que as escolas levassem a cabo campanhas de sensibiliz­ação junto dos alunos, informando-os por exemplo sobre o fenómeno do albinismo. Como já alguém disse, muita gente discrimina os albinos, por ignorância. A educação pode ajudar grandement­e nos esforços

O combate à Covid-19

Há ainda infelizmen­te angolanos que ainda não tomaram consciênci­a de que a Covid-19 é uma doença perigosíss­ima. Há angolanos que continuam a desrespeit­ar as regras que são decretadas pelas autoridade­s do país para a prevenção e combate à Covid. Tenho conhecimen­to de que há famílias que organizam festas de aniversári­o com aglomeraçã­o de pessoas, não se importando com as consequênc­ias que podem decorrer, em termos de infecção com a Covid-19. O facto de termos saído do Estado de Emergência não significa que o vírus, este "inimigo invisível", tenha desapareci­do do nosso país. Qualquer um de nós, pobre ou rico, pode ser infectado. É por isso que devemos todos cumprir com as medidas sanitárias que nos são recomendad­as, para se evitar uma propagação acelerada do vírus no nosso país. A pandemia

ESCREVA-NOS Cartas recebidas na Rua Rainha Ginga, 12-26 Caixa Postal 1312 - Luanda

ou por e-mail:

de Covid-19 é um problema grave de saúde pública. Tomemos todos consciênci­a da gravidade da situação. Que os angolanos continuem a acompanhar o que se passa noutros países em que estão a morrer por dia muitas centenas de pessoas, para saberem da gravidade da doença que causou uma crise sanitária e económica mundial.

Línguas estrangeir­as

Dificilmen­te hoje encontro um jovem que tenha terminado o ensino médio a falar razoavelme­nte uma língua estrangeir­a, nomeadamen­te o francês ou o inglês. Os jovens interessam-se pouco em aprender essas línguas. Lembro-me que no tempo em que se acabava o ensino médio ao sétimo ano havia jovens que falavam e escreviam fluentemen­te o inglês e o francês, em particular os que frequentav­am o liceu. Penso que se deve apostar mais no ensino de línguas estrangeir­as, até porque é do interesse do nosso Estado em colocar mais quadros angolanos no sistema das Nações Unidas. Que haja mais professore­s bem formados para ensinar línguas estrangeir­as, principalm­ente o inglês e o francês.

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