CARTAS DOS LEITORES
destinados a acabar com a discriminação de pessoas albinas. MARGARIDA MATEUS Bairro Prenda
Soube que a Associação de Apoio aos Albinos de Angola, se encontrou recentemente com o Vice-Presidente da República para tratar de assuntos relacionados à situação dos albinos no país, que se têm queixado de muitos problemas. Gostei do facto deonossoVice-Presidentetertomado a iniciativa de se encontrar com a referida associação, que é representativa de angolanos que são vítimas de discriminação. Ainda bem que o nosso Executivo está preocupado com os problemas dos angolanos que são albinos. Espero que aspropostasdaassociaçãodealbinos sejam tidas em conta e que muitos dos seus problemas sejam resolvidos. Aproveito este espaço do Jornal de Angola para sugerir que os meios de comunicação social façam campanhas em defesa dos nossos compatriotas albinos. Os albinos devem ser protegidos, devendo o Estado criar as condições para se acabar com actos discriminatórios contra aquela camada da nossa população. Concordo com a opinião de um leitor do Jornal de Angola, que propôs que as escolas levassem a cabo campanhas de sensibilização junto dos alunos, informando-os por exemplo sobre o fenómeno do albinismo. Como já alguém disse, muita gente discrimina os albinos, por ignorância. A educação pode ajudar grandemente nos esforços
O combate à Covid-19
Há ainda infelizmente angolanos que ainda não tomaram consciência de que a Covid-19 é uma doença perigosíssima. Há angolanos que continuam a desrespeitar as regras que são decretadas pelas autoridades do país para a prevenção e combate à Covid. Tenho conhecimento de que há famílias que organizam festas de aniversário com aglomeração de pessoas, não se importando com as consequências que podem decorrer, em termos de infecção com a Covid-19. O facto de termos saído do Estado de Emergência não significa que o vírus, este "inimigo invisível", tenha desaparecido do nosso país. Qualquer um de nós, pobre ou rico, pode ser infectado. É por isso que devemos todos cumprir com as medidas sanitárias que nos são recomendadas, para se evitar uma propagação acelerada do vírus no nosso país. A pandemia
ESCREVA-NOS Cartas recebidas na Rua Rainha Ginga, 12-26 Caixa Postal 1312 - Luanda
ou por e-mail:
de Covid-19 é um problema grave de saúde pública. Tomemos todos consciência da gravidade da situação. Que os angolanos continuem a acompanhar o que se passa noutros países em que estão a morrer por dia muitas centenas de pessoas, para saberem da gravidade da doença que causou uma crise sanitária e económica mundial.
Línguas estrangeiras
Dificilmente hoje encontro um jovem que tenha terminado o ensino médio a falar razoavelmente uma língua estrangeira, nomeadamente o francês ou o inglês. Os jovens interessam-se pouco em aprender essas línguas. Lembro-me que no tempo em que se acabava o ensino médio ao sétimo ano havia jovens que falavam e escreviam fluentemente o inglês e o francês, em particular os que frequentavam o liceu. Penso que se deve apostar mais no ensino de línguas estrangeiras, até porque é do interesse do nosso Estado em colocar mais quadros angolanos no sistema das Nações Unidas. Que haja mais professores bem formados para ensinar línguas estrangeiras, principalmente o inglês e o francês.