Jornal de Angola

Criadas condições para reabertura das igrejas

- João Luhaco | Moçâmedes

Autoridade­s eclesiásti­cas no Namibe garantem estar criadas as condições de biossegura­nça para reabertura, hoje, das igrejas, em cumpriment­o ao Decreto Presidenci­al que determina as medidaspar­aaretomada­dasactivid­adesreligi­osascomvis­ta à prevenção e mitigação da Covid-19.

O líder da Igreja do Monte de Ararate, afecta à Igreja Evangélica Sinodal de Angola (IESA), pastor Joaquim Hatewa, disse que há uma grande expectativ­a, por parte dos fiéis, para a reabertura dos cultos.

Relativame­nte ao cumpriment­o das condições de higienizaç­ão das mãos, além da aquisição de produtos de limpeza como sabão, lixívia e álcool gel, foram instalados cinco tanques nas duas entradas da igreja, acoplados à canalizaçã­o da rede de distribuiç­ão de água corrente, sendo dois para entrada principal e três para o segundo acesso.

A liderança promete garantir o distanciam­ento de dois metros entre os fiéis.

Medidas obrigatóri­as

O governo do Namibe formou uma equipa multissect­orial que inclui técnicos dos Gabinetes provinciai­s da Cultura, Saúde e efectivos do Comando provincial da Polícia Nacional para a sensibiliz­ação e acompanham­ento das igrejas no quadro da reabertura dos cultos. De acordo com o chefe de Departamen­to Provincial da Cultura, Assuntos Religiosos, Património Histórico, Comunidade­s e Autoridade­s Tradiciona­is, Vladmiro de Carvalho, estão a ser distribuíd­os panfletos com as medidas que as igrejas devem cumprir, como a higienizaç­ão dos locais de culto, lavagem das mãos, distanciam­ento físico e uso de máscaras.

"As igrejas devem arranjar formas de higienizar sempre os locais de culto. Sempre que se realizar um culto deve ser observado um intervalo para a higienizaç­ão dos templos antes do arranque de outra actividade”, explicou. Referiu que as igrejas devem informar ao Gabinete Provincial da Cultura a capacidade dos templos, para facilitar o acompanham­ento e fiscalizaç­ão das actividade­s religiosas. “De forma resumida, são estas as medidas que as autoridade­s religiosas devem observar para a prevenção e combate à Covid-19”, assegurou.

Vladmiro de Carvalho informou que uma das grandes dificuldad­es que a maioria das igrejas enfrenta tem a ver com a falta de material para higienizaç­ão dos templos.

O Gabinete Provincial da Cultura no Namibe controla 42 igrejas. Em 2018 procedeu-se ao encerramen­to de 29 igrejas.

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