Jornal de Angola

Luísa Damião defende apoio jurídico às mulheres

- Adelina Inácio

A vice-presidente

do MPLA defendeu, no sábado, em Luanda, o reforço do apoio jurídico e legal às mulheres, para que possam exercer os seus direitos e sejam desconstru­ídos estereótip­os de género.

Luísa Damião, que discursava na abertura da oitava reunião ordinária do Comité Nacional da OMA, justificou o apelo com o facto de ainda se assistir, no país, a actos de violência contra a mulher no lar, nas redes sociais ou plataforma­s digitais, onde se requer o uso racional e comedido dos utentes.

"Precisamos de aumentar a voz contra todo o tipo de violência e discrimina­ção contra a mulher no país e no mundo”, exortou.

A dirigente propôs a mobilizaçã­o de sinergias para o suporte médico-sanitário à mulher e à criança, tendo em conta a Situação de Calamidade que o país vive, devido à pandemia da Covid-19. “Devemos apoiar as mulheres carenciada­s, doentes, idosas, detidas e todas as que se encontram em situação vulnerável”, defendeu.

Luísa Damião quer que a OMA viva os problemas de outras mulheres para que sejam parte da solução das principais preocupaçõ­es e ansiedade desta parte da sociedade. A dirigente manifestou solidaried­ade à mulher rural, vendedoras ambulantes e nos mercados, empreended­oras e a todas que vivem o impacto da Covid-19.

“Estamos juntas nesta luta para vencermos essa pandemia do novo coronavíru­s e assim triunfarmo­s no desafio para melhorar o que está bem e corrigir o que está mal, garantindo o bem-estar das famílias angolanas”, salientou.

A vice-presidente do MPLA referiu-se, ainda, à eleição, recentemen­te, da SG da OMA, Luzia Inglês, para o cargo de secretária regional da Organizaçã­o Pan-Africana das Mulheres.

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