Afogamentos em rios causam 22 mortes
O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB) na província do Cuando Cubango, registou, desde o início do ano, 22 mortes por afogamento em rios, cacimbas e lagoas, maioritariamente crianças.
Segundo o porta-voz da corporação, agente bombeiro de 2ª classe, Júlio Muliata, os afogamentos registaram-se, na maioria, no município de Menongue, onde entre 18 casos apenas teve um sobrevivente. No Cuito Cuanavale houve dois óbitos, Cuchi e Calai uma vítima mortal em cada região.
Os incidentes, segundo Júlio Muliata, aconteceram principalmente nos rios Kwebe, Cubango, Cuando, Cuanavale, Cuito e Cuchi, e em cacimbas e lagoas sem as mínimas condições de segurança. A Protecção Civil e Bombeiros, informou, controla nove mil e 262 cacimbas, das quais cinco e 900 com os requisitos necessários de segurança e três mil e 362 em mau estado de conservação.
No ano passado, segundo o porta-voz da corporação, a província teve 30 mortes em 47 afogamentos, enquanto que em 2018 registou 25 óbitos das 31 ocorrências.
Incêndios
Júlio Muliata informou que o SPCB notificou, desde Janeiro, 55 incêndios sem vítimas mortais nos municípios de Mavinga, Cuito Cuanavale, Calai, Cuchi e Menongue, este último com o maior número de casos, cujas principais causas foram curto-circuito, negligência, fuga de gás e fogo posto, que resultaram na danificação de viaturas, infraestruturas públicas e privadas e danos ambientais. As fortes chuvas que assolaram a província este ano, segundo o
SPCB, provocaram duas mortes, destruíram 51 casas e deixaram 577 pessoas desalojadas.