Edgar Cunha repousa em Portugal
Os restos mortais do jornalista Edgar Cunha, da Televisão Pública de Angola, falecido na quarta-feira, em Lisboa, vítima de doença, foram enterrados, ontem, numa cerimónia simples que, apesar das restrições impostas pela Covid-19, contou com a presença de numerosos familiares e amigos, radicados naquele país europeu.
Além de familiares, membros da Embaixada de Angola em Portugal, bem como a administradora da TPA para a Área de Marketing, Nadir Ferreira, ido de Luanda à propósito, presenciaram o enterro de Edgar Cunha, que deixa viúva e dois filhos.
Depois de uma missa de corpo presente, realizada na Igreja Matriz de Santo António dos Cavaleiros, arredores de Lisboa, onde o corpo esteve em câmara ardente, o cortejo fúnebre seguiu para o cemitério da Póvoa de Santo Adrião, onde recebeu a última homenagem de todos quantos o acompanharam até à sua derradeira morada.
Edgar Cunha foi durante décadas um dos principais rostos dos noticiários da TPA, na qual ingressou em 1985. Na condição de profissional da comunicação social, integrou caravanas para cobertura de actividades presidenciais ao estrangeiro.
Em 2011, foi nomeado para, em comissão de serviço, exercer o cargo de adido de imprensa da Embaixada de Angola, na República de Cuba, onde permaneceu durante quatro anos.