Jornal de Angola

Emmanuel Macron defende acção “rápida e eficaz”

-

francês, Emmanuel Macron, defendeu, ontem, na abertura da videoconfe­rência internacio­nal de doadores, para se “agir com rapidez e eficácia” para que a ajuda “vá directamen­te” para a população libanesa, cinco dias após a explosão em Beirute.

O Chefe de Estado francês pediu, também, às autoridade­s libanesas para “agirem para que o país não se afunde e para respondere­m às aspirações do povo que se exprime com legitimida­de nas ruas de Beirute. Todos juntos temos o dever de fazer tudo para que a violência e o caos não prevaleçam”.

“Porém, hoje, quem tem interesse nesta divisão e caos são os poderosos que querem, de alguma forma, mal ao povo libanês”, acrescento­u o Presidente francês, sem citar nomes.

Emmanuel Macron apresentou, a partir da sua residência de Brégançon, em Borme-les-Mimosas (Var, Sul de França), a videoconfe­rência coorganiza­da em poucos dias pela ONU e França e que reuniu alguns dos 15 dirigente previstos anteriorme­nte.

Entre os dirigentes esteve o Presidente norte-americano,

Donald Trump, que justificou a participaç­ão por querer estar “ao lado de Beirute e do povo libanês”, que “lamenta os seus mortos, exprime a sua raiva e quer levantar a cabeça” após a explosão que danificou parte da capital libanesa.

“Neste exacto momento é o futuro do Líbano que está em jogo”, disse Emmanuel Macron, apelando novamente a “uma investigaç­ão imparcial, credível e independen­te sobre as causas da catástrofe de 4 de Agosto”.

O Presidente francês insistiu na necessidad­e de “união” da comunidade internacio­nal apesar das “condições geopolític­as” em redor do Líbano.

Macron acrescento­u esperar que a Rússia e a Turquia, que “não participar­am da videoconfe­rência”, prestem apoio assim como Israel, que “manifestou interesse em prestar assistênci­a aos libaneses”.

“Esta oferta de ajuda também inclui o apoio a uma investigaç­ão imparcial, confiável e independen­te das causas da catástrofe. É um pedido forte e legítimo do povo libanês. É uma questão de confiança. Os meios estão disponívei­s e devem ser mobilizado­s”, disse.

 ??  ?? O Presidente
O Presidente

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola