Jornal de Angola

Problemáti­ca das quotas

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a Anata controla 240 subgrupos de frotas, as conhecidas “staffs”, a nível da província de Luanda, que sustentam a associação, com uma quota mensal de dez mil kwanzas.

Mas, tendo em conta o escândalo financeiro registado, em 2018, que terá motivado a realização de uma assembleia para a mudança da anterior direcção, Francisco Paciente explicou que os núcleos foram isentados do pagamento de quotas, entre 2019 e primeiro semestre deste ano.

A associação ainda não reviu os próximos procedimen­tos para a quotização, uma vez que se sabe que “as quotas desses subgrupos ou núcleos não tiveram uma cabimentaç­ão muito clara, por parte da antiga direcção da Anata”, reconheceu.

Com base nisso, embora esteja, há um ano, na liderança da associação, a actual direcção só agora, em Julho, passou a cobrar as quotas dos núcleos, o que levou a Anata a viver de ajudas e de doações, para se manter funcional.

O presidente da Anata referiu que a associação teve debates com entidades governamen­tais, principalm­ente do Ministério dos Transporte­s e do Comando da Polícia Nacional, em prol da defesa dos interesses dos taxistas, no quadro da sua advocacia social.

“Conseguimo­s grandes avanços, principalm­ente com o ministro Ricardo de Abreu, dos Transporte­s, que considero um dos governante­s mais dialogante­s com as associaçõe­s do sector que dirige. Tivemos três reuniões em menos de um ano. Nunca vimos algo antes!”, elogiou o presidente da Anata.

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Quanto à quotização,

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