Jornal de Angola

CARTAS DOS LEITORES

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Largo Lumeji

Gostei muito de ver o Largo Lumeji, situado próximo da Universida­de Lusíada. Os largos devem ser bem tratados, porque constituem também referência­s das nossas cidades. Em muitos países do mundo, e Angola não é excepção, os cidadãos gostam de ir a largos, para fazerem fotos e para desfrutar da sua beleza durante muitas horas. Já agora aproveito este espaço para sugerir que se olhe também para o Largo do Pelourinho, na Baixa de Luanda. Que haja mais largos bonitos em toda cidade de Luanda e que sejam criados outros. É entretanto importante que os cidadãos tratem bem dos largos e que não se vandalizem as suas estruturas. Temos de nos habituar a tratar bem do património que é de toda a comunidade. ANGELA PANZO Ingombota

Brigadas de mobilizaçã­o social

Soube que em Cabinda se estão a criar brigadas voluntária­s de mobilizaçã­o social, com o objectivo de alertar a população para os perigos da Covid-19 e para a necessidad­e de se tomarem as medidas de prevenção. Há ainda muita gente no país, particular­mente jovens, que subestimam a gravidade da situação epidemioló­gica que atravessam­os, decorrente da pandemia da Covid-19. Que essas brigadas entrem pelos bairros e transmitam conselhos às comunidade­s, a fim de contribuír­em para o corte da transmissã­o do coronavíru­s entre as populações. Não se sabe por quanto tempo vamos ter pandemia de Covid-19 nas comunidade­s, pelo que devemos estar permanente­mente preparados, com medidas de biossegura­nça, para enfrentar o inimigo invisível, que está a matar em todo o mundo. GERVÁSIO AFONSO Cassenda

Aulas de alfabetiza­ção

Em tempo de pandemia, devemos ser criativos para superar os problemas. As aulas de alfabetiza­ção estão também paralisada­s, em virtude da pandemia da Covid-19. Sou entretanto a sugerir o seguinte: que cada professor sem actividade lectiva neste momento, por causa da pandemia, ensine a ler e a escrever um seu vizinho analfabeto durante o confinamen­to cívico. Pelo menos um. Penso que se as centenas de professore­s ensinarem a ler e a escrever outras centenas de compatriot­as seus, retirar-se-ão muitos cidadãos do analfabeti­smo em diferentes províncias do pais. A vida não pode nem deve parar. O que é possível fazer, devemos fazê-lo. Alfabetiza­r uma pessoa apenas, cumprindo-se as medidas de prevenção, é possível. Costuma-se dizer na nossa terra que "vizinho é família". Que se ajude o vizinho a superar o analfabeti­smo.Sei que a erradicaçã­o do analfabeti­smo é prioridde das nosss autoridade­s, sendo a alfabetizs­ção de adultos um subsistema do nosso ensino. Enquanto durar a pandemia, temos de fazer alguma coisa para darmos um avanço na luta contra o analfabeti­smo. MARCELA JOÃO Samba

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