“CEEAC deve ser vista como espaço comum”
A Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) deve ser vista como um espaço comum pelos habitantes dos Estados membros, defendeu ontem, em Libreville, Gabão, o novo presidente da Comissão da organização, Gilberto Veríssimo.
O embaixador angolano fez as declarações depois de ser empossado como novo presidente da Comissão da CEEAC, pelo Chefe de Estado do Gabão e presidente em exercício da organização, Ali Bongo Ondimba.
Na cerimónia tomaram posse, também, a vice presidente da Comissão, Francisca Tatchouop, e o comissário para o Mercado Comum, Assuntos Económicos, Monetários e Financeiros, François Kanimba.
Segundo uma nota do Ministério das Relações Exteriores, foram, ainda, empossados os comissários para os Assuntos do Ambiente, Recursos Naturais, Agricultura e Desenvolvimento Rural, Administração do Território e Infra-estruturas e Promoção de Género, Desenvolvimento Humano e Social, respectivamente, Honoré Tabuna, Marie Thérese Ngakono e Kapinga Yvette Ngandu.
Os novos membros da Comissão, com um mandato de cinco anos não renováveis, foram eleitos na última Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CEEAC, realizada dia 30 de Julho, por videoconferência, no quadro das quadro das reformas introduzidas pelo Tratado Revisto.
A CEEAC foi criada em Libreville, Gabão, em Outubro de 1983, com o objectivo de promover a cooperação e o desenvolvimento sustentável, com destaque para a estabilidade económica e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos da região.
Integram a organização Angola, Burundi, Camarões, Gabão, Guiné Equatorial, República Centro Africana (RCA), República Democrática do Congo (RDC), República do Congo, Rwanda, São Tomé e Príncipe e Tchad.