Escola Superior suspende produção de sabão azul
O Laboratório
de Química da Escola Superior Politécnica do Zaire, em Mbanza Kongo, suspendeu a produção de sabão azul, por alegada falta de incentivos.
Com capacidade para produzir 40 barras de sabão azul por dia, o projecto, que teve início em Julho, envolve três docentes da instituição, um dos quais de nacionalidade cubana, e tinha como propósito produzir produtos de higienização para fazer face às medidas de prevenção contra a Covid-19.
Em declarações à Angop, a chefe de departamento do estudo de Química da Escola Superior Politécnica do Zaire, Cecília Chibinda, disse que a falta de verbas para a aquisição de reagentes e outra matéria-prima no mercado local inviabiliza a continuidade do projecto.
Sem avançar o montante para a prossecução deste projecto, a responsável informou terem sido produzidos, durante o mês de Julho, 198 barras de sabão azul, quantidade irrisória para ser distribuída às comunidades carenciadas.
“Seria vantajoso produzirmos o detergente local e ser distribuído às famílias carenciadas, que não dispõem de recursos financeiros suficientes”, salientou.
O sabão produzido encontra-se na instituição, devendo ser usado logo que reiniciem as aulas. Aberta em 2010, a Escola Superior Politécnica do Zaire, em Mbanza Kongo, ministra cursos de ensino de Física, Matemática, Química, Psicologia e Gestão de Empresas.